Stephenie Meyer inverte gêneros dos protagonistas e lança releitura de Crepúsculo
Em comemoração aos 10 anos da saga, autora inverteu os papeis para provar que sofrer por amor não é "coisa de menina"
Imagine só se Bella fosse um vampiro sedutor e Edward fosse uma garota normal que se se rende perdidamente por a essa paixão impossível? Foi exatamente essa a ideia que Stephenie Meyer teve para comemorar os 10 anos de sua consagrada saga Crepúsculo. Com 442 páginas, “Life and Death – Twilight Reimagined” (“Vida e morte – Crepúsculo Reimaginado” já foi lançada nos EUA e que chega ao Brasil, traduzida, em 1º de novembro.
Na nova versão da história, Bella se chama Beau (apelido para Beaufort) e Edward, Edythe. Tudo para mostrar que a mocinha da história original não é exatamente “uma donzela em perigo”, mas sim apenas uma humana nesta situação, como qualquer outra pessoa poderia estar. Meyer quer provar que a crítica de que Bella era “consumida pelos interesses amorosos como se isso fosse uma ‘coisa só de garotas'”, como dizem por aí, não faz o menor sentido.
Segundo a autora, que anunciou o lançamento desta versão durante uma convenção da saga no mês passado, escrevê-la foi “divertido, mas também muito rápido e fácil”. Tanto que ela aproveitou para fazer algumas correções que ela julgava necessário, como consertar erros de gramática e escolher palavras melhores para determinadas frases. Stephenie também alterou alguns elementos mitológicos da história para “dar mais consistência”.
Assim como na gringa, a nova versão de Crepúsculo será lançada aqui no Brasil junto com a versão original, em um único volume, que terá duas capas, naquele estilo “vira-vira”. Traduzido, a publicação chega às livrarias brasileira em 1º de novembro pela Intrínseca, que já publica os outros livros da saga.