Seungri, ex-membro do BIGBANG, é condenado à prisão após escândalo sexual
O astro do K-pop foi acusado de incitar prostituição e ainda pagará multa de US$ 1 milhão
Seungri, ex-integrante do grupo BIGBANG, foi declarado culpado nesta quinta-feira (12/08) por organizar e incitar serviços sexuais, assim como promover apostas ilegais no exterior. Ele será condenado a três anos de prisão e ainda terá que pagar multa de US$ 1 milhão, cerca de 5 milhões de reais.
A condenação do cantor sul-coreano, de 30 anos, é consequência do escândalo que ficou conhecido como Burning Sun, e que chocou a cena do K-pop em 2019 após uma investigação revelar que celebridades da música estavam envolvidas em um grande esquema de prostituição. Outros nomes do K-pop, como Jung Joon-young e Choi John-hoon, ex-membros do FT Island, já foram condenados pelos crimes de assédio sexual e estupro em conexão com o caso.
Segundo o juiz Hwang Min-je, Seungri alterou diversas vezes seu testemunho no interrogatório policial, o que diminuiu sua credibilidade diante do tribunal. “É difícil acreditar que o réu não estivesse a par dos pagamentos financeiros feitos às mulheres em troca de serviços de caráter sexual”, disse. “Parece que ele realizou um serviço de prostituição sexual sistemático”. Na Coreia do Sul, a prostituição é uma atividade ilegal.
Ao lado do BIGBANG desde 2006, Seungri se tornou um dos astros mais bem sucedidos e influentes da história do K-pop, lançando discos e fazendo turnês internacionais. Quando o caso veio à tona, em 2019, ele declarou seu afastamento da indústria do entretenimento.