Reynaldo Gianecchini é tuuuudo!

O que você faria se pudesse ficar quatro horas, num estúdio pequeno, quase encostada no Reynaldo Gianecchini? Entraria muda e sairia calada? Perderia a razão, o controle e a compostura? Faria perguntas bizarras?

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 13h01 - Publicado em 17 dez 2015, 19h15

Juro que eu poderia, fácil, ficar paralisada. Mas sou jornalista tarimbada, profissional, treinada no rigor da reportagem da CAPRICHO. Primeira hipótese, descartada portanto.

Perder a razão? Fácil, fácil. Embora eu seja jornalista tarimbada, profissional blablablá, é realmente muito difícil ficar totalmente cool perto dele. Aos 33 anos, mesmo sendo muita areia para qualquer caminhonete, Reynaldo é perfeito. Homo superiores. Homo fofus. Homo lindus. Homo divertidus… Evolução da espécie. Então, perdi o controle? Não. Segurei a onda.

Sobraram as perguntas bizarras. Certo, a encomenda era esta, perguntar pro Rey tudo aquilo que você tinha vontade de perguntar (yes, se ele casou por amor também…) e não tinha, digamos, nem oportunidade nem cara-de-pau de fazer.

31 perguntas, algumas bizarras, outras nem tanto…

No ar em Belíssima, com o primeiro papel cômico da carreira dele, o ator mostra que fora das telas também sabe rir e fazer rir. Então a gente aproveitou a chance para colocá-lo na parede com perguntas bizarras. Veja no que deu.

1. Ninguém é perfeito: você tem chulé ou unha encravada?

Reynaldo Eu não tenho nenhum dos dois. Mas eu ronco. Ronco muito, segundo consta.

Continua após a publicidade

2. Quando você se acha feio?

Quando estou sem dormir. É só dormir pouco, por várias noites, e me sinto feio. Parece que a cara caiu.

3. Você já foi apresentado a uma espinha?

Várias vezes [risos]. E elas adoram aparecer nos lugares mais horríveis, no cantinho da boca, na ponta do nariz… Fui um adolescente cheio de espinhas e vira e mexe uma ou outra volta. São poucas, mas chatas.

4. Onde você guarda o diploma de direito [Giane é formado pela PUC-SP]?

Eu mesmo nunca peguei o diploma. Minha mãe que foi lá, anos depois que eu me formei, com uma procuração. Sou tão desencanado que nunca vi o tal diploma.

5. Quem lavava o banheiro na república onde você morou, em São Paulo?

Era um revezamento. E eu faltava muito na minha vez, sempre dava um balão. Morávamos em sete homens lá. A casa só era limpa porque tinha a turma dos perfeccionistas. Eu sempre fui da turma da bagunça.

6. Se você fosse um bicho, qual seria?

Um desses dias a Marília disse que eu seria um avestruz, porque tenho um estômago doido. Como muito e posso comer até pedra, que não me faz mal.

Continua após a publicidade

7. Jennifer Aniston ou Angelina Jolie? Gabi não vale…

Posso dar uma de Pascoal? Escolheria a Jennifer Aniston para casar e a Angelina para o resto [risos]. A Angelina é meio o que a Safira é para o Pascoal, uma coisa de carne, de tesão. A Jennifer seria a Vitória.

8. Você tem internetês fluente?

Inter o quê? Hã, o que é isso? Termos de internet? Nunca entro, não sei nada disso.

9. Você tem dois sobrinhos. Você acha que vai ficar para titio?

Já fiquei pra titio. Pelo menos sei que ainda vou ser só titio por muito tempo.

10. Você se chama Junior. Seu filho vai se chamar Reynaldo Neto?

Neto? Não, vou acabar com a dinastia dos Reynaldos na família. Sou contra essa história de repetir nomes.

11. Quais foram as três coisas mais bacanas que você trouxe na mala, de sua temporada nos Estados Unidos?

Não sou muito consumista, então não comprei muita coisa. Foram algumas camisetas cheias de frases divertidas. E CDs antigos, do Frank Sinatra, Ray Charles, Ella Fitzgerald, Elvis… Fiz aula de canto e o professor pedia para a gente ouvir.

Continua após a publicidade

12. Você só usa Armani, porque é garoto-propaganda da grife. Até seu pijama é Armani?

Não. Durmo ou todo nu ou com a camiseta mais surrada do guarda-roupa.

13. Agora que você sabe tudo de mecânica, pode explicar para que serve a rebimboca da parafuseta?

Nada, eu só finjo que sei, na novela. Então não faço a menor idéia do que é a rebimboca da parafuseta.

14. Diga uma coisa difícil que você faria se lhe pagassem R$ 1 milhão.

Uma propaganda de dentadura, uma coisa que eu acho bem nojenta.

15. O que é proibido no seu relacionamento?

Arrotar e soltar pum. Um na frente do outro, claro, porque os dois são humanos. Não é que seja proibido, porque a regra não foi imposta. Mas não é legal, então a gente não faz.

16. Diga uma coisa que você já fez na vida e da qual se envergonhe.

Putz, juro que não lembro de nada.

Continua após a publicidade

17. Quando você está muito p… da vida, o que o deixa melhor?

Falar uns palavrões bem alto e sonoros.

18. O que uma pessoa não pode fazer por amor, mas você fez assim mesmo?

Nada. Não sou nada romântico, então nunca fiz uma loucura por amor.

19. Dá trabalho namorar mulher inteligente?

Não, nunca. Se você é um cara honesto, como eu acho que sou, não dá trabalho. Daria se eu fosse um enrolador, porque ela nunca ia cair nas minhas mentiras… Acho a inteligência uma das coisas mais atraentes numa mulher.

20. Você se inspirou em algum mecânico real que conserta carros, é bonitão e tem sorte com mulheres?

Ele existe? Conheci poucos mecânicos, na verdade, para compor o personagem. Mas não acho difícil achar um bonitão numa oficina… O problema é que as pessoas não estão acostumadas a procurar nesses lugares.

Continua após a publicidade

21. Qual é o seu galã preferido no cinema e na tevê?

No cinema é o Johnny Depp. Acho o cara mais cool de Hollywood. Na tevê, o grande galã de todos os tempos, para mim, é o Tarcísio Meira.

22. O que mais cansa a sua beleza?

Gente chata.

23. O que você abriu com a chave da cidade de Birigüi que você ganhou?

Ah, meu Deus, não abri coisa nenhuma…. [risos] Mas ela representa um reconhecimento e um carinho especial do meu povo.

24. Toda modelo linda diz que teve um passado de feia, que ninguém a paquerava. Sua história na adolescência é parecida?

Olha, vou ser sincero. Eu nunca tive dificuldade de achar as minhas gatinhas, não. Mas também nunca me achei bonitão. Eu era muito gente boa, boa-praça, aberto. Ganhava as meninas no diálogo, dava atenção.

25. Você é de Birigüi, interior de São Paulo. Por que teve que buscar na Mooca [bairro da zona leste de São Paulo] um sotaque para o Pascoal?

Ah, o sotaque não veio da Mooca, não. De lá eu tirei só as expressões, as gírias. O sotaque é de Birigüi mesmo. Eu perdi o sotaque muito rápido, depois que me mudei da cidade. Mas ganho de volta rapidinho. Mudo meu jeito de falar até com a convivência com outras pessoas.

26. Você se casou mesmo por amor ou só na esperança de um dia ser entrevistado no GNT?

[Risos] Eu fugi a minha vida inteira de ser entrevistado pela Marília no GNT, achava constrangedor. Foram muitos anos do canal tentando me convencer, até eu topar. Juro que não gosto de dar entrevista, não tenho essa vaidade de achar que a minha opinião importa para os outros… Então posso dizer com certeza que casei por amor mesmo.

27. O amor deixa a gente cego?

Não, acho que não. A paixão deixa a gente cego, o amor não.

28. Se o amor não deixa a gente cego, por que você usa uma aliança em braile?

[Risos] Ah, porque achei interessante dizer “eu te amo” de uma maneira diferente, em código.

29. Em qual matéria você era melhor, história ou química? [A mãe dele ensina história e o pai química]

Química. Era bom de história também, era péssimo em física. Mas era melhor em química porque meu pai sempre foi um professor muito rígido. Nunca me perdoaria se o próprio filho fosse mal na matéria dele.

30. Você se inspirou no mau humor do Theodoro, seu enteado, para fazer o lado “azedo” do Pascoal? Quando o mau humor é engraçado e quando ele é irritante?

Acho o mau humor sempre engraçado. Não quer dizer que ele é sempre legal, mas é divertido. Vejo gente que não quer ser mal-humorada mas que não se controla. O mau humor é natural. De um segundo para o outro a pessoa sobe no teto, parece um personagem cômico. O Theodoro é assim, sim. Acho legal, porque a pessoa fica mais humana, foge da imagem de bom moço, o que é muito chato.

31. Você foi reprovado em três capas que fez para a CAPRICHO na época de modelo. Você é vingativo?

Por incrível que pareça, não sou. Trabalhei muito isso em terapia e posso dizer que, aos 33 anos, não sou mais um cara vingativo. É bom, senão a CAPRICHO estaria na minha lista negra [risos]. Foi muito frustrante na época ser reprovado. Já tinha desistido. Aí virei ator e aqui estou eu, mais uma vez na capa da revista.

Publicidade