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Qual é a explicação da “loucura” de Rei George em Rainha Charlotte?

Debates e especulações nas redes sociais abordam qual seria a condição do rei

Por Da Redação 12 Maio 2023, 19h58

Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por comentários sobre Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton, que acompanha o passado de personagens já conhecidos pelos fãs da produção de Shonda Rhimes. Em diferentes conversas, a “loucura” de Rei George se destaca nos debates entre o público.

Afinal, qual seria a explicação para a condição do protagonista, vivido por James Fleet e por Corey Mylchreest na versão jovem? Apesar de se basear em alguns pontos da realidade, no início da minissérie, é dito que o enredo de rainha Charlotte nas telas “não é uma aula história. É uma ficção inspirada em fatos“. Ou seja, sem compromisso com o que realmente aconteceu.

Logo, para entender mais do assunto, é preciso analisar os fatos historicamente. Em diferentes artigos, é possível encontrar relatos, teorias e pesquisas sobre Rei George III, que viveu entre 1738 e 1820.

É difícil saber exatamente qual era a condição do rei, entretanto, algumas pesquisas iniciais especularam que ele lidava com porfiria, um distúrbio físico hereditário. No site oficial da família real, uma página com curiosidades sobre o Rei George III aborda o tema.

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“Talvez nunca saibamos exatamente o que havia de errado com George III, pode ter sido hipomania, mas os pesquisadores que estudam seus documentos descobriram que os colapsos muitas vezes aconteciam em meio a tumultos em casa, incluindo a morte prematura de sua filha mais nova, a princesa Amelia”, diz a matéria.

Já em um texto da BBC, publicado em 2013, Peter Garrard e Vassiliki Rentoumi falaram sobre a linguagem utilizada por George III em cartas escritas em diferentes períodos. De acordo com a dupla, a hipótese da porfiria não faria sentido e o rei estaria lidando com uma doença psiquiátrica.

Em análises feitas pelos pesquisadores, eles levantaram a possibilidade de um transtorno bipolar, que também já apareceu como uma probabilidade em diferentes estudos publicados na National Library of Medicine e na PLOS One.

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