
Pedro Goifman se encontrou na atuação: ‘O cinema é minha casa’
Ator se apaixonou pela arte na infância, quando descobriu o circo, e vem aperfeiçoando sua performance desde então
edro Goifman cresceu respirando arte. Filho de pais cineastas, o ator sempre esteve presente em sets de filmagens, acompanhando dinâmicas de produção que o faziam se interessar cada vez mais pela área. Desde cedo, buscou acrescentar ao próprio repertório, tendo o circo como um pontapé inicial que o fez investir na palhaçaria, sendo que o malabarismo segue como uma de suas grandes paixões até hoje.
Durante a infância, Pedro estudou teatro e, aos 8 anos, ganhou o primeiro papel em O Olho e o Zarolho, filme que protagonizou. “Foi ali que entendi que era aquilo que eu deveria fazer para o resto da minha vida. Digo que me descobri ator e que ‘deveria fazer’, porque não acho que seja uma escolha”, afirmou ele à CAPRICHO, aconselhando também novos talentos a terem cautela e essa mesma certeza ao escolherem a profissão.
Ligado a diferentes expressões artísticas, Pedro tem um amor especial pelas grandes telas: “O cinema é minha casa”, ressaltou. Mas o ator também já passou por projetos no teatro e streamings, como Califórnia e B.A.: O Futuro Está Morto, série da MAX na qual foi protagonista. A produção foi um momento marcante, que o desafiou a dar vida a um personagem mais complexo do que estava acostumado até então.
Me sinto condenado à atuação. É uma obsessão inata.
Pedro Goifman
Mas fazer parte do elenco de sua primeira novela foi uma experiência completamente diferente. Interpretando Guto em Garota do Momento, o ator aprimorou a atuação ao se deparar com um personagem sensível, que tem a responsabilidade de representar temáticas importantes, como sexualidade, machismo e homofobia na TV aberta.
Durante o ensaio de capa, Goifman também revelou ter descoberto um grande interesse pela trajetória e produções de James Dean, estrela de Hollywood que se tornou uma inspiração para o ator durante a preparação para interpretar um personagem que enfrenta os preconceitos de uma sociedade conservadora e preconceituosa. “O Guto é um dos personagens centrais na discussão sobre masculinidade e homossexualidade. Tem sido uma grande honra interpretá-lo.”