Para Olivia Rodrigo, Lorde influenciou uma geração de novos compositores

Em entrevista recente, a artista disse que 'não conhece quem não foi influenciado' por Lorde. E temos que concordar.

Por Rômulo Santana Atualizado em 16 Maio 2025, 16h52 - Publicado em 16 Maio 2025, 15h39
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orde é uma referência para uma geração? Pelo que parece, sim, e quem diz isso é a cantora Olivia Rodrigo. Para ela, a artista responsável por faixas como Royals, Green Light e a mais recente What Was That pode ser considerada a voz mais influente entre uma nova geração de compositores que está surgindo no cenário musical.

Rodrigo é uma das artistas entrevistadas em uma reportagem especial da revista norte-americana, Rolling Stone, sobre a artista. Além dela, Gracie Abrams e Dev Hynes – um dos novos colaboradores de Lorde — compartilham suas impressões sobre a carreira da cantora que lança no próximo mês o álbum Virgin, após quatro anos de espera.

“Não conheço nenhum compositor moderno que não tenha sido influenciado por ela”, disse Olivia durante a entrevista.  Aos 17 anos, a jovem debutou com a faixa intitulada Drivers License, logo de cara a música foi comparada por veículos especializados aos trabalhos das suas principais influências musicais, a própria Lorde e, também, Taylor Swift.

No mês passado, Rodrigo, de 21 anos, entrou na trend What Was That, em que os fãs da Lorde usam o TikTok para publicar um vídeo andando pelo Washington Square Park, enquanto dublam a canção mais recente da artista, fazendo uma referência ao post de comeback dela.

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Veja abaixo:

@livbedumb

I LOVE THIS MF SONG

♬ What Was That – Lorde

“Aquele show mudou cada parte da minha vida para sempre”, disse Gracie Abrams ao recordar de quando, aos 14 anos, teve a oportunidade assistir a uma apresentação de Lorde.

Na época, a dona do Melodrama (2016) despontava como uma voz emergente no pop com o hit Royals, em primeiro álbum, Pure Heroine (2013).

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“Não sei se eu teria encontrado algum resquício de confiança para subir em um palco se não tivesse visto ela comandar a plateia do jeito que fez. Me lembro de pensar: ‘Essa pessoa é de outro planeta e quero morar lá com ela'”, confidencia Abrams à revista. Nos últimos meses, foi ela que abriu os shows da The Eras Tour, mega turnê da Taylor Swift.

Quem também colaborou com a matéria foi o cantor Dev Hynes que trabalha com Lorde no desenvolvimento de Virgin. Para ele, o papel dela é transformador.

“Sinto que depois de seu sucesso, a produção [musical] foi reduzida para um lugar bastante minimalista. Isso se deve, sem dúvida, a ela”, disse o produtor e cantor, que também é líder da banda Blood Orange.

Ao que tudo indica, ele fará parte de um dos atos de abertura dos shows da turnê de Lorde, a Ultrasound World Tour, anunciada nas últimas semanas.

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Durante a entrevista para a Rolling Stone, Ella O’Connor, a Lorde, disse várias vezes que se sente “apavorada” ao se abrir sobre as questões que traz no novo álbum. 

“Há músicas que ela descreve, com um tom de pressentimento, como ‘ásperas’, vulneráveis ​​e confusas, adequadas para uma artista que está desaprendendo o condicionamento que a ensinou a ser consumível e ‘boa'”, escreve a repórter Brittany Spanos, na reportagem de capa.

 Fãs podem esperar reflexões sobre a relação de Lorde com seu corpo – desde sua sexualidade e identidade de gênero, até o emagrecimento e a compreensão sobre seus transtornos alimentares – e, também, sobre o processo que passou em seu mais recente término de relacionamento.

Virgin será lançado em 27 de junho de 2025. E já estamos ansiosas.

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