Para Emma Watson, Hermione é tão importante quanto Princesa Leia

A atriz quer que sua personagem em Harry Potter seja uma inspiração para meninas e meninos

Por Gabriela Zocchi Atualizado em 24 abr 2025, 16h18 - Publicado em 17 fev 2017, 17h19

Tá pra nascer pessoa mais perfeita que Emma Watson. A atriz é a capa da próxima edição da revista Entertainment Weekly e contou à publicação por que acha que a Hermione, sua personagem em Harry Potter, tem um papel tão importante na sociedade atual.

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“A Hermione é o exemplo perfeito de como a gente deve levantar a cabeça e enfrentar o preconceito que sofreu inicialmente”, explicou a atriz. “Ela encontra uma forma de dominar sua inteligência e se torna a líder desse grupo com dois garotos“. Para Emma, a mensagem que Hermione passa para meninas do mundo todo é que você é importante e não precisa ser a ajudante de ninguém. “Eu acho que ela, de alguma forma, deu permissão para outras mulheres sentirem que elas poderiam dominar o ambiente“, explicou, e disse que gosta muito do fato de Harry e Rony a respeitarem e saberem que ela é a pessoa que tem as respostas.

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Warner Bros./Reprodução

Na entrevista, Emma diz ainda que espera que a bruxinha possa ser tão inspiradora para os jovens como a Princesa Leia, interpretada por Carrie Fisher em Star Wars, foi para uma geração. “Se você perguntar para um garoto que herói o inspira, eu acredito que poucos vão dizer o nome de uma personagem feminina, ao contrário do que acontece com as garotas, e isso é uma pena, porque eu sinto que precisamos viver em uma cultura que valoriza, respeita e idolatra mulheres assim como homens“, confessou a atriz.

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BELA E A SÍNDROME DE ESTOCOLMO

Outro ponto da entrevista que tem dado o que falar é quando Emma comenta sobre o fato de sua personagem em A Bela e a Fera supostamente sofrer de Síndrome de Estocolmo, um estado psicológico que pode surgir quando um prisioneiro se apaixona por seu sequestrador.

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“Pensei muito sobre isso antes de aceitar o papel no filme”, contou Emma. “Mas a Bela briga e discorda ativamente da Fera o tempo todo. Ela não tem as características de alguém que sofre Síndrome de Estocolmo, porque ela mantém sua independência e sua liberdade de pensamento“, explicou a atriz. “Ela o trata tão mal quanto está sendo tratada. Ele bate na porta, ela bate de volta. Ela o desafia. ‘Você acha que eu vou descer e jantar com você enquanto sou sua prisioneira? Absolutamente não'”.

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Um dos fatores que fez Emma se apaixonar tanto pela história da Disney, quando ainda era criança, é o fato de que os dois não se apaixonam à primeira vista. “A Bela e a Fera é uma história de amor que começa com os dois se irritando e não se gostando muito. Eles constroem uma amizade e, aos poucos, bem bem bem aos poucos, isso começa a se transformar em amor. Ninguém ali tem ilusões sobre quem é o outro. Eles viram o pior de cada um e isso acabou trazendo a tona o melhor deles“, declarou a atriz.

Uma lacração é uma lacração, né, mores?

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