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Os desafios de Scandal, série da criadora de Grey’s

Dica boa para acompanhar: Scandal. Da mesma criadora de Grey’s Anatomy, a serial killer de personagens Shonda Rhimes, a série ganhou o espaço de Revenge na minha programação por trazer aquela eletricidade que as vinganças de Emily Thorne não estavam conseguindo mais. Scandal foca em Olivia Pope (Kerry Washington – a Broomhilda de Django Livre, […]

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 23h33 - Publicado em 8 fev 2013, 12h53

Dica boa para acompanhar: Scandal. Da mesma criadora de Grey’s Anatomy, a serial killer de personagens Shonda Rhimes, a série ganhou o espaço de Revenge na minha programação por trazer aquela eletricidade que as vinganças de Emily Thorne não estavam conseguindo mais.

Scandal foca em Olivia Pope (Kerry Washington – a Broomhilda de Django Livre, o faladíssimo filme novo do Tarantino). Ela é relações públicas e tem uma empresa de gerenciamento de crises de imagem com clientes poderosos. No currículo, o emprego anterior foi o cargo de diretora de Comunicação da Casa Branca. Ou seja, pense em uma mulher que tem tudo nas mãos. Só que ela resolveu abrir o tal escritório para mudar de vida e se livrar do peso de alguns problemas do passado. Recomeçar. Mas, o passado não vai embora fácil, né?

what?

Baseada nas experiências reais da produtora Judy Smith, que trabalhou para George W. Bush durante o seu governo, a série te prende em tramas complexas que envolvem política e poder, mas não fica só nisso. Primeiro, por envolver tanta tensão em vários níveis, ela tem um caráter inegavelmente sexy…

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OPS, nem o presidente escapou!

Segundo, ela traz duas questões ainda mais atuais e importantes. Uma delas é o papel da mulher em um meio masculino. Olivia conhece profundamente a escalada de sucesso e as relações pessoais e profissionais nem sempre honestas que envolvem homens importantes. Por isso mesmo, ela ameaça a vida, abala a estrutura destes caras acostumados a serem dominantes em todos os aspectos. Ela, que deveria ser completamente inofensiva, é o perigo encarnado. Ao mesmo tempo, por ser a profissional que mais entende deste meio, é a única que pode salvá-los.

A segunda questão talvez seja mais sutil e até passe despercebida para algumas pessoas, mas eu acho bem vital pra série. Esta personagem fortíssima é negra. Aí você pode dizer: Mari, a Shonda é negra, ela fala em causa própria. Até pode ser. Mas Judy, a inspiração, é negra. Ou seja… toda essa questão é real.

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as garotas juntas: Shonda, Kerry e Judy

Olivia subverte o lugar comum da sociedade e enfrenta desafios. É assim que se fortalece. Ela é uma fantasia da melhor mulher possível, daquela criatura incrível, bem vestida, linda, inteligente e corajosa que a gente quer (e talvez possa!) ser. E a Kerry, hein? No olho do furacão, afinal, as questões de ser mulher e ser negra apareceram e até viraram debate por causa também do Django.

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Bônus: Fãs de Lost matam um pouquinho a saudade do Desmond, já que Henry Ian Cusick tem um personagem na primeira temporada da série.

Quero ouvir as opiniões de vocês aqui nos comentários, gente.

Beijo 😉

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