Orgulho LGBTQIA+: 12 filmes para viver o mês de junho em todas as emoções

Do romance ao terror, do suspense ao musical, conheça produções com protagonismo LGBTQIA+ para maratonar em junho

Por Arthur Ferreira 2 jun 2025, 19h01
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unho chegou com a missão de celebrar vozes, lutas, histórias e, claro, boas indicações de filmes que ajudam a representar toda a diversidade da comunidade LGBTQIA+. Do romance à comédia e do terror ao true crime, selecionamos títulos para todos os moods no Mês do Orgulho, seja pra maratonar com os amigos, repensar o mundo ou cantar junto.

A seguir, uma curadoria especial da CAPRICHO, que reúne produções icônicas e outras que talvez ainda não tenham cruzado seu radar, mas merecem seu espaço na lista de favoritos.

Para chorar: Spoiler Alert

Se você já ficou traumatizado com O Segredo de Brokeback Mountain e Carol, talvez seja a hora de conhecer mais um romance que vai despedaçar o seu coração. Baseado nas memórias do jornalista Michael Ausiello, Spoiler Alert é um drama autobiográfico que narra sua relação com o fotógrafo Kit Cowan, diagnosticado com câncer em estágio avançado. Estrelado por Jim Parsons e Ben Aldridge, o filme está disponível na Netflix.

Para cantar: Wicked

Enquanto Ariana Grande, Cynthia Erivo e até mesmo Kristin Chenoweth já deram a entender que sentiram que a amizade entre Glinda e Elphaba pode ter uma dimensão romântica no subtexto, o autor do livro que inspirou as adaptações já confirmou que a tensão entre as duas personagens foi intencional.

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Independente disso, a identificação da comunidade LGBTQIA+ com Wicked também acontece pela história de Elphaba e o impacto de Defying Gravity, um grande hino de autoaceitação. O filme está disponível no Prime Video.

Para se apaixonar: Retrato de uma Jovem em Chamas

Dirigido por Céline Sciamma, o premiado Retrato de uma Jovem em Chamas é um drama francês que se passa no século XVIII e acompanha Marianne (Noémie Merlant), uma pintora contratada para fazer o retrato de Héloïse (Adèle Haenel), uma jovem que acaba de sair do convento e está prometida em casamento. O que começa como uma tarefa técnica se transforma em uma paixão silenciosa. O filme está disponível no Prime Video.

Para se assustar: Rua do Medo

A trilogia Rua do Medo, lançada pela Netflix, adapta a obra de R.L. Stine e é composta por três filmes: 1994, 1978 e 1666. A história acompanha uma maldição que assombra a cidade fictícia de Shadyside há séculos. O casal principal é formado por Deena, interpretada por Kiana Madeira, e Sam, vivida por Olivia Scott Welch. As duas protagonizam a trama e estão no centro do mistério que liga os três filmes.

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Para quem ama cinebiografias: Homem com H

Homem com H é a cinebiografia de Ney Matogrosso, dirigida por Esmir Filho. O filme acompanha diferentes fases da vida e carreira do artista, um dos maiores ícones da música e da performance no Brasil. Ney é interpretado por Jesuíta Barbosa, que está sendo amplamente elogiado por sua performance.

A produção mistura passagens reais com elementos ficcionais e aborda temas como sexualidade, ditadura, arte e a epidemia de AIDS, destacando a influência de Ney na cultura brasileira e na liberdade de expressão LGBTQIA+. O filme está em cartaz nos cinemas, confira a programação de sua cidade.

Para quem ama true crime: Monster

Monster é um drama baseado na história real de Aileen Wuornos, uma mulher que foi condenada por assassinar sete homens na Flórida entre 1989 e 1990. Charlize Theron interpreta Aileen e ganhou o Oscar de Melhor Atriz pelo papel. Christina Ricci vive Selby Wall, personagem inspirada na ex-namorada de Aileen.

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O filme mostra os eventos que levaram aos crimes, o relacionamento entre as duas mulheres e o julgamento que marcou o caso como um dos mais conhecidos envolvendo uma serial killer mulher nos Estados Unidos. O filme está disponível no Prime Video.

Para quem ama histórias nacionais: Paloma

Paloma é um drama brasileiro dirigido por Marcelo Gomes, inspirado em uma história real. O filme acompanha Paloma, uma mulher trans que vive no interior de Pernambuco, trabalha como agricultora e sonha em se casar na igreja com o homem que ama.

Interpretada por Kika Sena, Paloma enfrenta preconceitos, burocracias e desafios sociais enquanto luta pelo direito de viver sua fé e construir sua família. O filme está disponível no Globoplay.

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Para assistir com os amigos: Fire Island

Fire Island, dirigido por Andrew Ahn, é uma comédia romântica que acompanha um grupo de amigos gays que viaja para Fire Island, destino popular da comunidade LGBTQIA+ nos Estados Unidos, para curtir o verão. O elenco inclui Joel Kim Booster, Bowen Yang e Conrad Ricamora. O filme está disponível no Prime Video.

Para dar risada: Nunca Fui Santa

Dirigido por Jamie Babbit, Nunca Fui Santa é uma comédia satírica que acompanha Megan, interpretada por Natasha Lyonne, uma líder de torcida enviada para um centro de “reorientação sexual” pelos pais. Lá, ela conhece outros jovens LGBTQIA+ e passa a questionar sua identidade e o sistema ao seu redor. O elenco também conta com Clea DuVall e RuPaul. O filme está disponível no Telecine.

Para não tirar o olho da tela: Má Educação 

Má Educação, dirigido por Pedro Almodóvar, é um thriller espanhol que mistura drama, mistério e metalinguagem. A trama segue dois amigos de infância que se reencontram na vida adulta, revelando traumas ligados à escola religiosa onde estudaram. O protagonista é interpretado por Gael García Bernal. O filme aborda abuso, identidade de gênero e memória, com uma narrativa não linear. O filme está disponível no Prime Video.

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Para te fazer pensar: I Saw the TV Glow

Escrito e dirigido por Jane Schoenbrun, I Saw the TV Glow mistura terror psicológico e ficção para explorar a identidade queer na adolescência. A história gira em torno de dois jovens que se conectam por meio de um programa de TV misterioso, o que desencadeia mudanças profundas em suas vidas. O filme é protagonizado por Justice Smith e Brigette Lundy-Paine e está disponível no Max.

Para entender nossa história: A Morte e a Vida de Marsha P. Johnson

O documentário da Netflix investiga as circunstâncias suspeitas da morte de Marsha P. Johnson, ativista trans e figura central nos protestos de Stonewall em 1969. A produção acompanha a investigação de Victoria Cruz e resgata a importância de Marsha na luta pelos direitos LGBTQIA+ nos Estados Unidos. O filme reúne imagens de arquivo, entrevistas e registros históricos.

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