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O segredo da Pixar para emocionar e divertir diferentes gerações

Em entrevista à CH, Jonas Rivera compartilhou como o estúdio atua para criar identificação com o público

Por Anny Caroline Guerrera Atualizado em 13 nov 2024, 13h07 - Publicado em 13 nov 2024, 09h01
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m único filme da Pixar pode carregar um turbilhão emoções. Passando por títulos como Procurando Nemo e Divertidamente, o estúdio sempre aposta em enredos que provocam sentimentos que podem ter impactos diversos que dependem justamente do espectador – que recebe a mensagem da história de uma determinada forma. Em entrevista à CH durante a D23, Jonas Rivera, que atua como vice-presidente executivo na área de produção, revelou o segredo em criar essas diferentes reações.

Quando você faz algo para gerações diferentes […] Acho que falamos muito sobre o que nos move. O que nos afeta de alguma forma. Em Divertidamente, era o fato de sermos pais. E falamos muito sobre como era difícil e que se pudéssemos congelaríamos o tempo para nossos filhos nunca crescerem. E isso é uma coisa horrível de se dizer porque é óbvio que eles precisam crescer e amadurecer”, compartilhou Jonas sobre o início do processo criativo de um dos maiores filmes do estúdio.

Foi justamente esse pensamento que plantou uma semente que viria a se tornar uma personagem bem importante no filme: “É assim que a Alegria se sente”, observou ele. Se torna um ponto de vista pessoal. E, normalmente, quando se trata de uma verdade pessoal, ela encontra uma forma de ser identificável para outras pessoas.

Ao adicionar sentimentos tão complexos em um enredo direcionado para um público infantil, o estúdio cria uma espécie de dualidade em que a mesma história é movida por diferentes perspectivas que encontram o espectador através de pequenos detalhes que transformam a trama em uma experiência que parece ser quase pessoal. “Você não está sozinho com esses sentimentos”, acrescentou Rivera, que também contou como Elio, próximo filme do estúdio, vai trazer uma ideia semelhante.

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Sempre procuramos por um fator em comum e qual é o centro da história. No caso de Elio, acho que é sobre pertencer. Porque todos querem isso”, dividiu o executivo sobre o projeto que está previsto para ser lançado em 2025 e vai acompanhar o jovem Elio em uma aventura no espaço.

O projeto promete trazer um senso de pertencimento desta vez, explorando mais uma vez a habilidade da Pixar de trabalhar sentimentos que conversam diretamente com o público. Isto é algo que o próprio produtor viveu com animações de Disney no passado. “Eu vi Bambi quando era pequeno. E vejo de uma forma completamente diferente agora, como adulto. A vida muda”, refletiu o ele sobre assistir o famoso filme em duas fases da vida.

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