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O final da temporada de Californication

Por causa da nossa programação extraordinária das últimas duas semanas, fiquei devendo para vocês dois finais importantes, sendo que um deles é Californication. Vamos lá ver o que rolou? Este, como a maior parte dos episódios finais das temporadas da série, não traz nenhuma resolução dramática: ele serve como uma espécie de prelúdio para os […]

Por Da Redação 23 abr 2013, 19h24

Por causa da nossa programação extraordinária das últimas duas semanas, fiquei devendo para vocês dois finais importantes, sendo que um deles é Californication. Vamos lá ver o que rolou?

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Este, como a maior parte dos episódios finais das temporadas da série, não traz nenhuma resolução dramática: ele serve como uma espécie de prelúdio para os enroscos da próxima temporada. É como um episódio-piloto. Boa parte da história que se fecha neste I’ll Lay My Monsters Down foi insinuada no anterior, The Abby; como Charlie e Marcy se casando novamente e Becca partindo para uma peregrinação literária.

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Lew Ashby, o barman do inferno nos sonhos de Hank

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O season finale encerrou um ano rock ‘n’ roll para Californication, que teve participação especial de Marilyn Manson e um fake rock star. O truque não era necessariamente novo já que na segunda temporada conhecemos Lew Ashby, o lendário produtor que morre de overdose antes de conseguir realizar o seu amor — uma metáfora para o próprio Hank Moody. Mas o ambiente deste ano ganhou uma pegada Quase Famosos. Lembram do filme de Cameron Crowe, que tinha a Kate Hudson como a groupie Penny Lane? Pois é. Mas a groupie desta versão atendia pelo nome de Faith.

A personagem de Maggie Grace tinha tudo para ser insuportável (até por ser meio clone mesmo), mas ela conquista a gente por ser a única com potencial real de fazer Hank seguir adiante com relação à Karen. No episódio em que elas se conhecem na festa da casa de Charlie, há um momento sugerido pelo enquadramento que deixa bem claras as semelhanças entre as duas. Karen mesma repara – e fica enlouquecida com isso – que Faith enxerga Hank da mesma forma que ela. A ex-freira, tal e qual nos sonhos eróticos do escritor, é linda, sexy e ambivalente. Mas ela também tem as qualidades que o faz tão louco por Karen…

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Faith, a nova Penny Lane

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Acho que qualquer fã ou telespectador da série sabe que Karen e Hank são o casal, não tem como mudar esta realidade. Mas a grande fraqueza deste final foi ter amarrado tudo à la comédia romântica, sem a irreverência tão característica de Californication: para que fazer ele voltar atrás, bater na porta da ex? Sabemos que este é o movimento natural, mas não precisava ser mostrado. Ele poderia ter experimentado, ao menos momentaneamente, a felicidade de que Becca falava, sem se render às velhas amarras. Ele poderia ter caído na estrada com Faith, escrito outro livro, ou sei lá o quê. Mas ficamos em um suspense bobo. Sem expectativas para a já confirmada sétima temporada.

Por outro lado, o casamento de Charlie e Marcy no palco do show de Atticus Fetch – por mais chato que o brother fosse – foi incrível. E já era hora, né? Por mais que eu ache o Stu um personagem ótimo individualmente, o casal Runkle é mais divertido junto! Tão legal foi esta cena que, bem ali, eu não me importaria de ver Hank pedindo Karen em casamento, dando um passo novo, uma possível loucurinha a mais (hahaha) na história deles. E não voltando atrás para buscá-la, fazendo meias-escolhas.

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Correndo atrás de Karen, all over again

Ponto alto do episódio: Hank dizendo para Fetch que só aguenta a barra longe de Karen porque tudo o que escreve é para ela ou sobre ela. Então eles estão juntos até mesmo quando não estão, no texto dele. Resume toda a personalidade de Hank.

 

E vocês, o que acharam deste fim? Estão empolgadas para a próxima temporada? Comentários!

Beijo 😉

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