O Coração às Vezes Para de Bater, de Adriana Lisboa

Oi, gente leitora! Tudo bem? O livro de hoje é bonito, simples, um pouco perturbador. Antes de começar, queria combinar um jogo. Vou escrever o post intercalando com perguntas, daí você tem que respondê-las enquanto lê. Quem quiser pode me mandar as respostas por e-mail, no thiago.theodoro@abril.com.br. Vou gostar de receber, ok? Começo do post… […]

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 10h40 - Publicado em 18 dez 2015, 16h44

Oi, gente leitora!
Tudo bem?
O livro de hoje é bonito, simples, um pouco perturbador.
Antes de começar, queria combinar um jogo. Vou escrever o post intercalando com perguntas, daí você tem que respondê-las enquanto lê. Quem quiser pode me mandar as respostas por e-mail, no thiago.theodoro@abril.com.br. Vou gostar de receber, ok?

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Começo do post…
Foi amor à primeira vista. Assim que peguei O Coração Às Vezes Para de bater (Rocco), da carioca Adriana Lisboa, senti uma coisa. Uma coisa que não dá para explicar. Como se o coração batesse mais forte. Tem livro que dá isso mesmo.
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Que livro te conquistou logo pela capa? Por quê?
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Precisei de uma noite pra ler todo. É curtinho, mas intenso, cheio de emoções. O protagonista é um garoto de 15 anos que vive no Rio de Janeiro. Ele não tem nome. Acho que pra ficar mais comum. Pra gente trazer a história pra dentro da nossa vida.
Nosso protagonista é um herói solitário. Um clássico adolescente. Fez poucos (quase zero) amigos na escola, tem uma família que não conhece nem 10% do que ele realmente sente e pensa e, no seu peito, bate um coração (que às vezes para de bater) encantado pelo primeiro amor.
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Quem foi seu primeiro amor? O que ele fez com seu coração?
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Ele, nosso protagonista, começou a andar de skate por causa dela, Paloma. Uma garota mais velha, de 19 anos, que o entende, nosso protagonista, mais do que ele mesmo. Pelo menos, ela o ouve, se interessa pela vida dele. Enfim, nosso protagonista tem alguém com quem conversar e um lugar para aonde correr.
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Você tem alguém com quem conversar sobre o que está sentindo? Quando foi a última vez que fez isso?
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Com a chegada de Paloma, a vida do nosso protagonista não mudou muito. Mas o coração dele começou a parar, ainda que por alguns instantes, quando ele chegava perto dela. Num dia qualquer, nosso protagonista está andando de skate com um quase-novo-amigo, quando ele sofre um acidente. Uma experiência nova, diferente, pra quem vive entre a mãe meio fria, o pai nervoso e a irmã calada.
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Você já passou por uma experiência parecida com essa? Como ela mudou sua vida?
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Daí que o nosso protagonista decide escrever uma carta para o amigo acidentado, agora na UTI. Um desabafo sobre a vida, sobre o Rio, sobre família, sobre tudo que envolve o cotidiano dele, um garoto de 15 anos. E é essa carta que você vai ler no livro.
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Quando foi a última vez que você escreveu uma carta? Quer escrever uma para mim?
Thiago Theodoro – Revista Capricho
Avenida das Nações Unidas, 7221.
Cep: 05425-902 Pinheiros São Paulo (SP)
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Deu vontade de terminar esse post aqui, mas acho que tenho que explicar porque usei a palavra “perturbador” lá em cima pra falar do livro. É que a maneira como nosso protagonista escreve a tal carta faz o coração do leitor parar de bater também. Senti o aperto (a tal parada) cada vez que a família dele não se importou com o ele, cada vez que a Paloma foi legal com ele, cada vez que ele buscou no mar uma explicação pra vida.

Senti o tempo todo. E foi muito bom sentir.
Boa leitura,
Um beijo,
Thi

 

Ah, não deixe de indicar os livros que fazem o coração de você parar de bater.
No Twitter: @thiwitter
No Instagram: #clubedolivroch

 

 

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