O Amor é Cego: se apaixonar de verdade não tem nada a ver com as aparências
Na comédia de 2001, o personagem de Jack Black aprende a ver as pessoas como elas realmente são
E se a gente conseguisse saber tudo o que uma pessoa é por dentro apenas olhando pra ela? É essa brincadeira que os irmãos Bobby e Peter Farelly, também diretores de Quem Vai Ficar Com Mary? (1998), propõem em O Amor é Cego (2001), estrelado por Gwyneth Paltrow e Jack Black.
Na história, Hal (Jack) é um cara mega mulherengo que só escolhe garotas pela aparência. Se a pretendente não estiver dentro dos padrões de beleza, o cara não quer nem saber. Até que um dia (é nessa frase que começa o drama, né? rs), Hal fica preso no elevador com um guru que o hipnotiza pra que ele veja, ao encontrar as pessoas, como elas são por dentro. Por isso que, quando conhece Rosemary (Gwyneth), Hal a vê assim, olha, como na foto abaixo.
Mas, na verdade, Rose é assim:
Coberta de maquiagem e com muito enchimento, Gwyneth dá vida a uma garota adorável, engraçada, bonita, inteligente e obesa. Só por causa dessa última característica, Hal jamais daria uma chance à Rose e perderia a oportunidade conhecer uma pessoa especial. Porém, graças ao tal feitiço, ele consegue ver muito além disso.
O filme tem bastante cenas fofas e divertidas, algumas até politicamente incorretas, uma característica dos irmãos Farelly. Para algumas pessoas, as brincadeiras com o peso da Rosemary passam do limite, mas, na verdade, tudo fica bem encaixado num contexto em que o que importa mesmo é o amor que nasce entre os dois personagens. Uma fofura!