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Moana: a importância do Oceano para a nova princesa da Disney

A equipe de criação do filme contou à CAPRICHO porque o mar é um personagem na animação

Por Claudia Ciuffo (entrevistas e apuração) e Gabriela Zocchi (edição) Atualizado em 1 nov 2024, 13h02 - Publicado em 14 nov 2016, 11h30

Moana só estreia no Brasil em 5 de janeiro, mas nós já estamos morrendo de ansiedade para ver a nova animação da Disney! Em julho, a CAPRICHO participou de um evento sobre o filme em Los Angeles e conversou com várias das pessoas que fizeram tudo acontecer. O resultado destes encontros você confere nesta matéria e em outras, que serão divulgadas nas próximas semanas.

Mas vamos ao que interessa! Hoje vamos falar sobre um dos personagens mais importantes do filme: o Oceano. Não, você não leu errado! O mar tem um papel muito importante na história de Moana – tanto é que uma equipe inteira ficou designada apenas para a criação das águas do Pacífico!

Mas por que o Oceano é tão importante assim? Bem, Moana vive em uma ilha fictícia chamada Motunui (significa Grande Ilha em polinésio), que fica na Oceania e é cercada por muitas outras ilhas. Um dia, a garota decide partir em uma viagem pelo mar em busca de seus ancestrais, que ninguém sabe de onde são. Ou seja, o Oceano está praticamente em todas as cenas do filme!

Arte conceitual de Moana (Divulgação/Disney)
Arte conceitual de Moana (Divulgação/Disney)
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Foi interessante aprender como o povo da Polinésia se relaciona com o Oceano, como ele separa as ilhas e ao mesmo tempo as mantem conectadas, unidas“, explicou o diretor John Musker. “A natureza no presente é o que mantém o relacionamento do povo polinésio com seus ancestrais. Além disso, a relação deles com as montanhas… Eles dizem que se você não conhece a sua montanha, você não sabe quem você é. É bem diferente da forma que as pessoas do Ocidente se relacionam com o mundo e com a natureza”, explicou.

Para criar o Oceano, a equipe tratou cada detalhe com o maior carinho. Em 2011 (sim, o filme já estava sendo feito lá naquela época), eles viajaram para ilhas como Fiji, Samoa, Tahiti e Havaí para pesquisar um pouco mais da natureza e da cultura local. Para conseguir deixar as cores do mar e da vegetação o mais real possível, por exemplo, levaram anos. Para você ter ideia, 60 espécies de vegetação da região foram levadas aos Estados Unidos para servir como base para a equipe. “Nós voltamos destas viagens não só com ideias, imagens e inspirações para nossa história, mas com uma vontade ainda maior de fazer algo que as pessoas vão gostar”, contou o diretor.

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De acordo com a equipe de efeitos especiais, este foi o filme mais desafiador que eles já fizeram até hoje, porque cerca de 80% das cenas eram puro efeito especial. A água, que interage com Moana em diversos momentos, também foi um desafio. Até o movimento do mar tinha que ser pensado, acredita? “Muitas das ilhas (no Pacífico) são cercadas por corais ou lagoas, então as ondas quebram de forma diferente do que na Califórnia”, revelou Ian Gooding, o chefe do time de efeitos especiais. Mas gente… Quantos detalhes, né?

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