‘Turma da Mônica’ é patrimônio em São Paulo e o motivo é muito especial
Entenda por que a obra de Maurício de Souza foi reconhecida por sua imaterialidade (e o que isso significa).
Turma da Mônica, assim como toda obra do cartunista Maurício de Sousa, se tornou patrimônio cultural imaterial da cidade de São Paulo. Por meio da lei n°18.345, sancionada na última segunda-feira (1°), o prefeito Ricardo Nunes e os vereadores da cidade reconheceram o impacto desse universo em diversas gerações brasileiras.
A notícia foi divulgada pela Prefeitura e pela Secretaria de Cultura paulistanas, por meio de um post nas redes sociais com direito a tirinhas que explicam o que motivou esse ato.
“O prefeito Ricardo Nunes sancionou a lei que reconhece a importância da obra do mestre Mauricio de Sousa para a nossa cidade. Foi aqui em SP, em 1959, que ele publicou sua primeira tirinha. De lá para cá, criou mais de 400 personagens que ensinaram gerações sobre amizade, respeito e inclusão“, diz a legenda da publicação.
Mas afinal, o que significa se tornar “patrimônio histórico imaterial”?
Locais como Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, ou o Pelourinho, na Bahia, são patrimônios materiais que representam a história e a cultura do país, assim como outros monumentos, vestimentas e obra de artes. Mas o patrimônio histórico de um pais não está restrito apenas a espaços físicos e objetos palpáveis.
A obra de Maurício de Sousa, de São Paulo, ou a receita do Bolo de Rolo, de Pernambuco, também são patrimônios imateriais que revelam tradições, comportamentos e técnicas da sociedade brasileira, assim como músicas, saberes e dialetos de povo. Afinal, quem nunca usou um meme da Mônica para se expressar?
Eu acabei de achar o gibi da Mônica do meme aqui em casa pic.twitter.com/u0Bc4qYcdc
— ryujinx monsoon ʕ •ᴥ•ʔ (@ohtorii_) December 25, 2017
Qual é o legado de Maurício de Sousa?
A história da Turma da Mônica começou com uma tirinha de Franjinha e Bidu no extinto jornal Folha da Manhã, que era do mesmo grupo da Folha de São Paulo. Por lá, Maurício atuava como analista e fundou em 1959 uma área voltada para histórias em quadrinhos.
Após publicações em outros veículos e críticas pela ausência de personagens femininas, Mônica surge durante a década de 60 como uma coadjuvante de Cebolinha. Entre os anos de 1970 e 1986, o gibi Mônica e Sua Turma foi publicado pela Editora Abril, mas em 1987 mudou de casa e foi para Editora Globo.
Desde sua própria família e animais de estimação até seu bairro natal em Campinas, o Cambuí, cada um dos cenários e personagens criados por Sousa são inspirados na realidade. Como lembrado pela Prefeitura de São Paulo, essas histórias atravessaram gerações, letraram crianças no idioma oficial de nosso país, foram publicadas em mais de 50 outras nações e, agora, tem ganhado o mundo audiovisual com adaptações cinematográficas e televisivas.
Um baita reconhecimento, não é mesmo?
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