Continua após publicidade

Manu Gavassi lança GRACINHA, o grito de liberdade da garota da headband

Sem se levar a sério demais, Manu Gavassi lança o projeto audiovisual mais importante de sua carreira até aqui

Por Isabella Otto Atualizado em 29 nov 2021, 14h10 - Publicado em 27 nov 2021, 09h31

Na manhã desta sexta-feira, 26, estreou no Disney+ GRACINHA, o álbum visual de Manu Gavassi. Idealizado, roteirizado e co-dirigido pela cantora, junto de Gabriel Dietrich, ele traz participações pra lá de especiais, como Paulo Miklos, Icaro Silva, Titi Gagliasso, Fábio Porchat e João Côrtes.

Cena do clipe de Bossa Nossa, da Manu Gavassi. Ela olha para a câmera enquanto passa um pincel de pó pelo rosto
YouTube/Reprodução

Falar que tudo o que a artista de 28 anos faz é visualmente muito bonito é lugar comum. O álbum visual, contudo, uma empreitada corajosa, que vai na contramão das músicas feitas para o TikTok e se espelha em cantoras de sucesso como Beyoncé e Billie Eilish, é uma obra-prima: lúdico, inspirador, um conto de fadas feito por uma mulher madura que fez as pazes com a sua adolescente interior, cheia de sonhos, expectativas, inseguranças e que usava uma heaband na cabeça.

Montagem com cena do clipe de Bossa Nossa, da Manu Gavassi, em que ela faz referência a uma foto clássica dos Mutantes, com a Rita Lee ao centro, vestida de noiva, sendo beijada pelos irmãos Arnaldo Baptista e Sérgio Dias
Referência à uma foto clássica de Os Mutantes, com Rita Lee ganhando beijinho de Arnaldo Baptista e Sérgio Dias YouTube/Reprodução

Para a CAPRICHO, Manu contou detalhes sobre a produção, do figuro às coreografias. Aliás, neste lançamento, Manu também faz as pazes com a dança, algo que sempre a tirou da zona de conforto. Manu faz as pazes também com a música, que por tantos anos a frustrou. Manu dá um grito de liberdade contra a pressão da indústria musical, das redes sociais, de ser perfeita o tempo todo e de ter que se encaixar em fórmulas de sucesso. E, como sempre, é um trabalho em que a cantora faz algumas referências à sua ídola, Rita Lee, aquela que foi subversiva, genial, esquisita, louca, incrível e cheia de graça – e também ruiva, como a Gracinha.

Continua após a publicidade

Inclusive, em off, Manu contou para a Isa Otto, a jornalista que realizou a entrevista em Campos do Jordão, durante a #ExperienciaGracinha, que Rita havia assistido ao álbum visual em primeira mão e adorado, tendo até mandado uma mensagem para a cantora!

Confira a entrevista completa:

Publicidade