Mães da ficção que a gente ama, mas ainda bem que não são as nossas
De June George a Rochelle: essas mães da TV e do cinema renderiam ótimos memes, mas talvez traumas no consultório também.

Dia das Mães está chegando e a gente promete: não vamos falar daquelas legendas com 300 emojis de coração no Instagram ou do clássico “Mãe, te amo mesmo quando você manda eu levar meu tênis”.
Hoje, o assunto são elas: as mães da ficção que moram no nosso coração, mas que a gente agradece diariamente por estarem bem longe da nossa árvore genealógica.
Por que, vamos combinar? Ser mãe não é fácil, mas tem personagens que levam isso ao extremo. Entre gritos, chantagens emocionais, superproteção ou plots de novela que envolvem sequestros e identidades secretas, algumas dessas mães renderiam boas sessões de terapia.
Rochelle (Todo Mundo Odeia o Chris)

“Eu não preciso disso. Meu marido tem dois empregos!” Se tem uma mãe que gerou memes, é a Rochelle. Ela é engraçada, irônica e absolutamente icônica. Mas imagina lidar com essa braveza toda? No fim, sabemos que ela só age como age para o bem da família – e nisso toda mãe se identifica. Mas dizer que seria fácil se comunicar com uma das mães mais inflexíveis e teimosas da ficção é mentira, né?
June George (Meninas Malvadas)

A Sra. George provavelmente deixaria qualquer terapeuta de cabelo em pé. Ela serve drinks coloridos, faz coreografias com as amigas da filha e é praticamente um gif ambulante. Tudo em nome do “ser amiga e não mãe”. Um ícone? Com certeza. Um pesadelo na vida real? Também.
Odete Roitman (da nova versão de Vale Tudo)

Se tem uma coisa que o remake de Vale Tudo está falhando é em fazer o público criar antipatia pela “vilã das vilãs”. Apesar das falas problemáticas, até aqui parece que os espectadores têm concordado com a posição da matriarca em tentar fazer seus filhos… trabalharem. E olha que não estamos falando de filhos jovens, viu?
Apesar da nova versão da personagem estar se tornando querida para muitos, ela não deixa de ser um péssimo exemplo materno e de ter um pensamento bem errado sobre muitas pautas sociais.
Eleanor (Atypical)

Superprotetora nível hard. Eleanor invadia a privacidade dos filhos, queria controlar os amigos, os hobbies, o futuro. No fundo, era por amor, mas ela precisava de um bom retiro espiritual.
Lola Argento (Beleza Fatal)

Rainha dos memes, a personagem de Camila Pitanga é um dos grandes motivos para que Beleza Fatal tenha dado tão certo. Carismática, moderna e cheia de referências – isso sem falar que não tem medo de absolutamente nada e é capaz de tudo para conseguir o que quer. Apesar de querida por todos nas redes sociais, ninguém gostaria de ser filho de uma criminosa dessas, não é mesmo? Olha só o que aconteceu com o Gabriel…
Deborah Vance (Hacks)

Luxuosa, chique e hilária. Quem não gostaria de ser herdeiro da lendária comediante de Hacks? O problema é que ela não consegue administrar a vida pessoal tão bem quanto a profissional. Isso ficou claro com a relação de Deborah com a própria filha, DJ, e, claro, com Ava. Ah, e se você ainda não assistiu essa série, não perca!
Verônica (Bom dia, Verônica)

Corajosa, valente e tudo mais. Apesar de ser uma grande heroína, fica nítido o quão perigoso é viver com uma pessoa próxima metida a detetive. Isso sem falar que a Verônica deixa as investigações subirem para a cabeça e a vida familiar ficou sempre em segundo (ou terceiro, quarto) plano em sua vida.