Lexa fala que “não tinha noção” de que faria show para ditador africano
Além dela, Ludmilla também se apresentou no aniversário de Teodoro Nguema Obiang Mangue, conhecido como Teodorín, na Guiné Equatorial
No último domingo (24/6), Lexa e Ludmilla foram criticadas por terem ido para Guiné Equatorial, na África, para um show especial no aniversário do ditador Teodoro Nguema Obiang Mangue, conhecido como Teodorín, filho do presidente do país africano, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.
As duas viajaram em um voo fretado e ficaram hospedadas em um hotel de luxo, tudo pago pelo ditador. Após a apresentação, Lexa resolveu usar o Instagram para desabafar sobre o ocorrido:
“Quando recebi o convite para cantar na África, não tinha noção de como seria o show, pra quem ou como, mas foi demais. Foi tão rápido que nem deu tempo de divulgar, rs. Cheguei de coração aberto para levar o que quase 4 anos eu venho fazendo: música e alegria. Foi a primeira vez que cantei fora do meu país, vi artistas consagrados, que sou fã, assistindo meu show. Que frio na barriga bom! Hoje quero só agradecer. Obrigada a todos os meus fãs, equipe e família que me acompanham sempre e torcem pelo meu sucesso ( que é nosso).”
Nos comentários do post, muitos fãs comemoraram a experiência de Lexa, escrevendo coisas como “linda, você merece”, “maravilhosa”, “perfeita”, mas teve uma galera que não passou pano pra cantora: “ninguém entra em um avião fretado sem saber pra quem vai cantar”, “o povo por dinheiro faz tudo, e não qer nem saber de onde vem o dinheiro”.
No poder há 35 anos e com uma das ditaduras mais cruéis do mundo, não é a primeira vez que a família de Teodorín se envolve em polêmica com brasileiros. Eles teriam investido R$ 10 milhões para a Beija-Flor fazer um enredo-exaltação ao país no Carnaval 2015, terminando em primeiro lugar na disputa daquele ano.