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Krysten Ritter sobre Jessica Jones: “Sou sempre a favor das garotas!”

Ao lado de David Tennant (Kilgrave), atriz falou sobre série da Marvel para o Netflix na Comic Con Experience 2015, em São Paulo

Por Texto e Fotos: Bruno Dias Atualizado em 4 nov 2024, 13h34 - Publicado em 4 dez 2015, 19h30

A Comic Con Experience 2015 promoveu na tarde desta sexta-feira (4/12), em São Paulo, uma entrevista coletiva com as estrelas da série Jessica Jones , do Netflix, Krysten Ritter (Jessica) e David Tennant (Kilgrave). Os dois ficaram surpresos com a recepção calorosa dos fãs brasileiros e fizeram questão de destacar o trabalho das mulheres na produção.

“Quando o show estreou eu recebi muitos tweets das pessoas do Brasil, ‘Brasil te ama’, ‘Nós amamos Jessica Jones’, todo esse tipo de coisa. Isso me deixou ainda mais animada para vir”, disse Krysten, que foi acompanhada no pensamento por David, que passou a noite em um avião para vir de Londres: “Fui recebido por uma parede de pessoas no aeroporto. Fiquei bastante surprsso e me senti muito, muito amado”.

Ambos fizeram questão de destacar a qualidade e sucesso de Jessica Jones, que foge bastante do padrão de séries e filmes de herói, marca registrada do universo Marvel . “Jessica Jones não usa uma roupa de super-heroína, é um thriller psicológico, muito diferente dos filmes e de Demolidor “, falou a atriz. Já David Tennant contou que rolou uma pequena pressão, ainda mais depois do sucesso de Demolidor, que rapidamente se tornou a série original Netflix mais assistida do serviço de streaming de filmes. “Demolidor foi tão celebrada que era melhor a gente não estragar isso, porque nós somos a segunda de quatro séries [da Marvel]”, completou o ator.

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Ao ser questionada sobre a mensagem de feminismo e abuso contra mulheres, Krysten fez questão de ressaltar o trabalho de suas companheiras de elenco e de Melissa Rosenberg, criadora da série, mas não disse que a mensagem central de Jessica Jones não é sobre o abuso.

“Eu amo estar cercada por mulheres, sou sempre a favor das garotas. Na escola, na hora do lanche, eu sempre sentava com as meninas. Muitos dos problemas apresentados na série eu me senti mais a vontade de falar com uma mulher do que com um cara”, explicou a atriz, que completou: “Eu sempre pensei na série como uma história de redenção. Obviamente, Jessica tem muitos traumas em sua vida, mas ela não deixa isso definir ela. Ela bate em todo mundo e segue em frente. O que eu acho que as pessoas podem se identificar ou se inspirar. Mas a série é sobre a sua jornada interna”.

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