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Kat Graham compartilha amor ao Brasil e expectativa para turnê em 2025

Em entrevista exclusiva, a artista afirmou que o país "foi um dos lugares onde senti essa conexão imediata, e o primeiro lugar que realmente me celebrou"

Por Arthur Ferreira Atualizado em 29 out 2024, 15h11 - Publicado em 29 out 2024, 09h00
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atriz, cantora e produtora Kat Graham, que conquistou o público com seu papel como Bonnie em The Vampire Diaries, está prestes a revisitar uma das relações mais especiais de sua carreira: a com o Brasil. Com turnê marcada para 2025, ela voltou ao país para divulgar seu novo EP, The Broken Heart Club, que chega no dia 01 de novembro.

Em entrevista à CAPRICHO, Kat revelou o que podemos esperar das novas músicas, sua conexão com os fãs brasileiros e sua preparação para interpretar a icônica Diana Ross no filme biográfico de Michael Jackson.

“Eu sempre amei o Brasil; foi o primeiro país e a primeira comunidade fora dos EUA, que me abraçou com força. Foi um dos lugares onde senti essa conexão imediata, e o primeiro lugar que realmente me celebrou. Não sei se é porque eu pareço brasileira, mas senti como se estivesse em casa”, contou Kat Graham para a CAPRICHO.

Ela contou que o Brasil lhe deu visibilidade e apoio em momentos chave de sua carreira, como sua primeira capa para a Vogue Brasil e o comercial da Fanta, que, segundo ela, abriram portas para oportunidades maiores. “Foi a primeira vez que senti de volta o tipo de paixão que eu tenho pelas pessoas e pela arte”, afirmou.

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A volta ao país para a nova turnê tem um significado especial: The Broken Heart Club é um projeto que Kat descreve como “um pouco mais ousado, com influências do pop dos anos 80 e uma pegada rock mais industrial e densa”. 

Ela explicou que o EP nasceu de um ano difícil e cheio de desafios: “Eu queria escrever de um lugar de dor, mas também de esperança. Escrevi linha por linha de tudo o que estava refletindo na minha mente sobre o que estava passando”, compartilhou. 

O último disco da cantora, Long Hot Summer, foi lançado em 2022 em  colaboração com a GLAAD, a organização de direitos LGBTQ+, e contava com letras sobre autodomínio e celebração da individualidade. Para Kat, o novo trabalho é “assumir as partes mais sombrias do seu coração”. 

“Não quero chamar de um álbum de raiva, mas eu queria, desde o início, fazer um álbum internacional e unir as pessoas, e percebi que não podia fazer isso até lidar com o que sentia primeiro. Foi a minha forma de alcançar a paz”, compartilhou Kat.

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Kat também demonstrou um desejo genuíno de colaborar com artistas brasileiros, como Gloria Groove, Pabllo Vittar, Luisa Sonza e Liniker, com as quais compartilha a visão de autenticidade e inclusão.

“Gosto de pensar que conheço bem a cultura brasileira, pois já venho acompanhando filmes e ouvindo músicas. Mas eu acho que sempre há mais para aprender. Eu quero saber mais sobre o que está acontecendo com outras comunidades. Como humanitária, sinto que preciso ir pessoalmente. Quando estive aqui há 10 anos, fui às favelas e, de verdade, preciso estar presente fisicamente, conversar com as pessoas e ouvir a música”, disse.

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Além do novo trabalho musical, Kat se prepara para um dos papéis mais desafiadores de sua carreira: ela será Diana Ross no filme Michael, uma biografia de Michael Jackson dirigida por Antoine Fuqua

Para ela, dar vida à icônica cantora foi uma jornada que envolveu muito estudo e dedicação: “Eu queria capturar a essência dela, porque nunca achei que me parecesse com ela, ou que minha voz fosse parecida. Ela é uma mulher bastante confiante e eu queria realmente transmitir essa vibe de uma mulher negra poderosa, com aquele cabelão, do jeito mais autêntico que eu pudesse”, disse.

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Com uma trajetória extensa no entretenimento, Kat é uma voz ativa e uma grande apoiadora da comunidade LGBTQIA+, algo que ela descreve como uma parte fundamental de sua jornada. “As pessoas riem quando digo que fui criada por drag queens, mas não é mentira”, disse. 

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Ela contou que, no início de sua carreira, enquanto ainda gravava The Vampire Diaries, encontrou nas baladas gays um espaço onde podia ser ela mesma e se apresentar sem medo: “Eu me dava bem com todo mundo, mas era nas baladas gays onde eu queria estar o tempo todo. Havia uma balada chamada House of Brooks, e as drags de lá eram minha turma. Elas cuidaram de mim. Eu era a única garota hétero que podia andar com elas”.

Ela também mencionou sua drag queen favorita, Raja Gemini, a vencedora da 3ª temporada de RuPaul’s Drag Race, que a ensinou muito sobre maquiagem e confiança: “Foi a primeira pessoa a fazer minha maquiagem quando eu comecei. Eu estava me apresentando nessas baladas e nós éramos amigos, fazíamos parte do mesmo grupo”.

Anote aí: Kat virá ao Brasil em 2025 com shows em São Paulo, no dia 21 de março, na Audio, e no Rio de Janeiro, no dia 22 de março, no Vivo Rio.

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