Jim Sturgess conta tudo sobre seu novo filme, “Quebrando a Banca”
O ator, que interpretou Jude em "Across the Universe", fala sobre "Quebrando a banca", filme que estréia nessa sexta (dia 18/4) no Brasil. Confira!
Bastou o moreno de 26 anos soltar a voz nos hits “Girl”, “All My Loving”, “Something” e “All You Need is Love”, em “Across the Universe” para ele ganhar projeção internacional e uma uma legião de fãs sempre disposta a gritar o seu nome por onde passa.
Jim Sturgess fala com a simplicidade de quem não pretende deixar o sucesso subir à cabeça – apesar de já desfrutar do status de protagonista, como ocorre em “Quebrando a Banca”, produzido e co-estrelado por Kevin Spacey. Nesse drama, que estréia nas telas brasileiras no dia 4 de abril, seu personagem é um gênio da matemática que ganha uma fortuna nos cassinos de Las Vegas ao usar cálculo estatístico no jogo 21 (ou blackjack).
Está se acostumando à fama?
Tento não pensar nisso, mas reconheço que tudo aconteceu muito rapidamente, o que é um pouco assustador. No momento quero continuar tocando a minha vida em Londres. Não penso em me mudar para Los Angeles ou fazer qualquer outra mudança drástica.
É estranho perceber como, do dia para a noite, as pessoas começam a ver você de forma diferente? Principalmente as garotas?
Muito. Durante toda a minha vida nunca fui popular com o sexo oposto. Pelo contrário. E hoje, curiosamente, meninas que eu nunca vi antes fazem o maior alvoroço quando eu passo. Mas não me iludo. Sei que elas estão apaixonadas pelo personagem que fiz em “Across the Universe?? e não por mim.
Qual o seu tipo de garota?
Gosto de meninas descoladas e criativas, que sejam acima de tudo autênticas. Como gosto muito de criar, não consigo me ver com alguém que não tenha a mesma sensibilidade artística.
Os tablóides ingleses costumam ser bastante agressivos. Eles já começaram a perseguir você?
Não. Já me avisaram que eles podem me associar com qualquer garota que for vista ao meu lado. Mas, por enquanto, nada de fofoca. Não sou muito festeiro mesmo. Quando não estou trabalhando, gosto de passar tempo com os meus amigos tocando, jogando bilhar, jogando dardo e ficando bêbado (risos).
E se eles procurarem alguma ex-namorada para falar a seu respeito?
Aí talvez seja uma boa idéia eu me adiantar e sair pedindo desculpas a algumas delas (risos). Não. É brincadeira. Sempre fui um cara legal.
Como se sente carregando um filme pela primeira vez nas costas? Você aparece praticamente em todas as cenas de “Quebrando a Banca”…
Procurei não pensar nessa responsabilidade. Mas é verdade que, por estar em quase todas as cenas, o resto do elenco até fazia piada a respeito. Eles diziam: “Você está em todas as cenas, exceto naquela em que Laurence Fishburne está te olhando no monitor e falando de você” (risos).
Já conhecia o universo dos cassinos?
Não sabia absolutamente nada. Sequer tinha pisado em Las Vegas antes. Por ser um mundo tão estranho para mim, a diversão foi ainda maior. Nas duas semanas que antecederam as filmagens, nós passamos o tempo todo jogando em Vegas. Só para ganhar familiaridade com a rotinha dos cassinos.
Ficou tão fascinado pelos jogos quanto o seu personagem?
Não. Confesso não achar nada saudável jogar e muito menos perder dinheiro em jogo (risos).
Mas você se identifica com o personagem de alguma forma? Pelo menos no sentido de que ele descobre o poder ao vencer no jogo, algo que você pode conquistar com a fama?
Não. O fato de eu me tornar conhecido não me dá qualquer sensação de poder. Talvez seja melhor assim, não? Do contrário, correria o risco de me tornar um grande idiota.