Continua após publicidade

Isabelle Drummond sobre Chay: “Estamos nos redescobrindo aqui”

Atriz deu uma pausa nas gravações de Novo Mundo e contou à Capricho tudo sobre a nova parceria com o ator

Por Márcio Gomes Atualizado em 19 mar 2017, 00h41 - Publicado em 18 mar 2017, 20h45

De volta à TV depois de uma participação na primeira fase de A Lei do Amor, Isabelle Drummond aparece com visual repaginado para viver a heroína Anna Milliman, em Novo Mundo. Perto da estreia, ela conta estar amando as longas madeixas pretas e diz que a parceria com Chay Suede é um sucesso.

Foto/Divulgação

CAPRICHO: Em Novo Mundo a personagem Anna Milliman é uma artista, corajosa, contestadora. Ela é uma mulher à frente do tempo?
Isabelle Drummond: Com certeza! Tanto que pensa até em morar só (e isso é algo que não acontecia na época). A Anna é questionadora, destemida, é somente ela e o irmão no mundo. E quando chega ao Brasil, reclama da escravidão, da situação dos índios. É uma artista, tem um olhar especial para o mundo e reproduz isso nas aquarelas, nas pinturas. A novela é lúdica, linda, cheia de poesia.

Você mudou o visual e está com o cabelo longo e preto. Como foi se ver no espelho após essa transformação?
É diferente (risos). Mas eu estava com vontade de ter o cabelo escuro de novo, que é a minha cor natural. E sou aberta a mudanças, ainda mais se estiver dentro do contexto da construção da personagem. Penso assim… Então, se o cabelo vai fazer a diferença, acho válido. E já estou acostumada, toda hora mudo o cabelo. Agora, os fios estão escuros e uso um aplique.

Em Novo Mundo você volta a formar parceira com Chay Suede. Era algo planejado ou foi coincidência?
Foi uma surpresa! A gente ainda estava gravando A Lei do Amor, quando o Vinícius Coimbra (diretor artístico) entrou em contato comigo e com o Chay (Suede). Durante as gravações da primeira fase da novela, a gente contou um para o outro sobre um trabalho novo e foi aí que percebemos que era o mesmo, que era Novo Mundo (risos). Fizemos aquela festa. O Chay é extremamente intenso, apaixonado pelo personagem e a gente está se redescobrindo aqui. Nós temos uma relação ótima e é muito bom repetir essa parceria.

Continua após a publicidade

Foto/Divulgação

Outro reencontro na novela é com César Cardadeiro, que deu vida à Pedrinho, no Sítio do Picapau Amarelo
É verdade! Estou feliz por ele estar na novela. A gente chegou a manter contato algumas vezes, mas, com o tempo, acabamos perdendo. Todos lá em casa amam o César.

Muitas cenas na novela são de ação. Você gravou todas ou pediu para usar uma dublê?
Eu e o Chay fizemos todas as cenas. Pode ser que em alguns detalhes, eles tenham usado uma dublê. Nós tivemos uma preparação intensa para gravar essas cenas de ação. Ainda fiz aula de pintura e um pouco de caligrafia.

Fora da TV, você gosta de pintar?
Em casa eu pinto do meu jeito. Gosto de brincar com as tintas e carrego aquarela na minha bolsa. Pintar é terapêutico, em casa tenho várias telas malucas (risos).

Continua após a publicidade

Gostou do figurino de época de Anna Milliman?
É lindo! Eu nunca tinha feito um trabalho assim, com esse cenário maravilhoso, antigo, com essas roupas de época. Ela traz uma referência da Europa no modo de se vestir. Mas chegando aqui descobre outras referências. A Anna tem um sotaque britânico, mas como a babá é portuguesa, fala português, porém, com um sotaque inglês.

Foto/Divulgação

Na trama Anna Milliman é dona de uma personalidade forte. Em algum momento você se identifica com a personagem?
Não sei se sou destemida como ela. Mas se estivesse na mesma situação que a Anna, agiria da mesma forma. Iria questionar, falar o que penso. Não sou de me conformar com os modelos que vejo, de achar que tem que ser daquela forma.

Você é uma atriz que começou a trabalhar ainda criança na TV. Abriu mão da sua infância ou talvez tenha amadurecido antes do tempo para dar conta da carreira?
Foi tudo no tempo certo, não pulei etapas e pude equilibrar tudo com a minha vida pessoal. Tive oportunidades que me fizeram aprender, crescer, como atriz. E acho que também é normal abrir mão de algumas coisas, não dá para ter tudo. Foi uma escolha que eu fiz e que me deu muita alegria. Ser atriz era o que eu realmente queria na vida.

Publicidade