Halsey revela frustração com gravadora por não poder lançar álbum
Mesmo mudando de selo, parece que o problema da cantora continua sendo o mesmo: a cobrança por números nas vendas de discos e virais no TikTok

Halsey não poderá lançar um novo disco tão cedo. A cantora revelou que as vendas de The Great Impersonator, seu último disco de estúdio, não agradaram a Columbia Records e a gravadora não liberou que ela divulgasse faixas inéditas sejam lançadas.
O desabafo de Halsey aconteceu durante uma entrevista à Apple Music e a artista ainda destacou pressões da indústria. “Não posso fazer um álbum agora, não tenho permissão para isso. O The Great Impersonator não teve o desempenho que eles esperavam”, refletiu a cantora durante um papo com apresentador Zane Lowe.
“Para ser sincera, o álbum vendeu 100.000 cópias na primeira semana — uma primeira semana e tanto. Principalmente para um artista que não tem um grande hit há muito tempo. A turnê é a que mais vendeu em toda a minha carreira”, continuou ela sobre as pressões e expectativas no cenário musical.
Após o Maniac, lançado em 2020, a cantora apostou no lançamento do projeto If I Can’t Have Love, I Want Power. O disco contou com duas produções mais experimentais que não fizeram o mesmo sucesso que o álbum anterior, bem como Badlands (2015) e Hopeless Fountain Kingdom (2017), responsáveis por posicionar nome de Halsey na indústria e gerar repercussão internacional.
“Se a comparação for: ‘Por que ela não está fazendo os números da Taylor Swift?’ Você está brincando comigo? Se você me comparar aos artistas que estão fazendo o tipo de música que eu faço, eu estou arrasando”, disse Halsey, que anteriormente já tinha desabafado sobre sua antiga gravadora, Capitol Records, não permitir o lançamento de novas faixas pela falta de um ‘viral no TikTok‘.
Segundo a dona do The Great Impersonator, a gravação aborda de forma conceitual e com sonoridade alternativa uma experiência de quase morte vivida por ela. Por isso, Halsey se mostra impressionada com o desempenho do disco de 2024. Sob seu ponto de vista, deveriam comemorar por ela ter conseguido vender 100 mil cópias primeira semana sem ter um grande hit nas rádios e contando somente com o apoio da sua fanbase.
“Eles querem que eu faça números ‘Manic’. Não posso fazer isso todas as vezes. Deveria ser bom o suficiente que eu conseguisse de vez em quando. Mas não é. E o que seria considerado uma história de sucesso para a maioria dos artistas — 100.000 álbuns na primeira semana em uma era em que não vendemos música física, sem sucesso nas rádios — é um fracasso no contexto do tipo de sucesso que tive antes”, relatou a cantora.
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