Giant Rooks fala em português e revela lugares favoritos no Brasil
Conversamos com Fred e Finn sobre o amor dos fãs brasileiros e muito mais
Formada por Frederik Rabe, Finn Schwieters, Luca Göttner, Jonathan Wischniowski e Finn Thomas, a banda alemã Giant Rooks desembarcou no Brasil para abrir os shows de Louis Tomlinson e aproveitou o tempo livre para conhecer alguns pontos turísticos do país. Ao explorar diferentes cidades, os integrantes se encantaram com os novos locais e se impressionaram ainda mais com todo o carinho de um público animado e apaixonado que os recepcionou nas apresentações.
Em entrevista à CAPRICHO antes da performance de São Paulo, Fred e Finn demonstraram o quanto ficaram surpresos com a energia da multidão: “Queríamos fazer shows aqui há muito tempo e estar aqui agora, para finalmente fazer esses shows com o Louis Tomlinson nesse espaço enorme, é uma loucura. Fizemos nosso primeiro show no Rio e ficamos impressionados com a reação do público porque todos foram muito receptivos e gentis. Éramos apesar o ato de abertura e eles estavam tão animados e com tanta energia. Ficamos chocados, literalmente”, afirmou o guitarrista.
Estar aqui é a realização de um sonho.
Giant Rooks sobre shows no Brasil
Ele ainda revelou que a praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, foi um dos lugares que mais gostou de conhecer e refletiu que as cores no país são mais intensas das que está acostumado a ver na Alemanha. “Tudo é mais intenso. Por exemplo, o verde é mais verde do que na Alemanha. E o dourado da luz do sol é mais dourado“, destacou ele ao afirmar que estar fazendo shows aqui é um sonho se tornando realidade.
Já Fred se arriscou no português e relembrou palavras que aprenderam em português nos últimos dias, incluindo os clássicos “obrigado” e “te amo”. Para celebrar o disco How Have You Been?, lançado em fevereiro deste ano, também os ensinamos como dizer o título em português durante a conversa. Confira:
@capricho Eles já são BRs! A banda Giant Rooks desembarcou no Brasil para abrir os shows de Louis Tomlinson e nos contaram quais palavras aprenderam em português. Além disso, eles ainda revelaram o que mais gostaram de fazer no país até agora 💕 #giantrooks
A conexão com o público
Ao entrar nas redes sociais da banda, é comum encontrar registros dos fãs se divertindo durante o show ou dos próprios integrantes interagindo com a multidão. Fred explicou que às vezes é difícil perceber todos os detalhes do público durante as performances mas Lucio Vignolo, fotógrafo que acompanha banda, passou a capturar alguns momentos especiais durante os shows. As imagens demonstram a forte conexão, não só entre ídolo e público, mas também entre os próprios fãs como comunidade.
“Quando você está cantando no palco, você está muito focado na performance e muito dentro do show. Então, às vezes, você não consegue prestar atenção no que realmente está acontecendo com o público e como ele está reagindo. Então, é muito legal que o Lucio, como fotografo, esteja fazendo esses vídeos e nos mostra depois do show. É muito, muito amável e eu sinto que é a coisa mais linda do mundo que as pessoas se identifiquem nossas músicas e se conectem através delas. É uma linguagem muito legal que todos entendem“, declarou o vocalista.
No processo de produzir tantas músicas identificáveis, os próprios integrantes vivem momentos que os marcam bastante. Ao serem questionados sobre uma situação memorável no desenvolvimento do álbum How Have You Been?, Finn logo se ressaltou o dia em que gravaram os gritos que compõem parte da faixa-título.
“Terminamos o álbum quando estávamos em turnê com o Louis Tomlinson na América do Norte. Sempre temos que entregar os masters das músicas em uma data terminada para que a gravadora consiga produzir os vinis e tudo mais no prazo Você tem que realmente seguir esses dias e isso pode ser um pouco estressante, na verdade. Então, estávamos gravando nesse estúdio e alugamos um estúdio que não era bem um estúdio. Eles diziam que era mas não era. Era uma sala aleatória em um prédio comercial com pessoas ao redor dela”, recordou Finn sobre o desenvolvimento do projeto.
Ele definiu a experiência de gravar no local como “surreal” porque todos conseguiam ouvir o que estava acontecendo no local: “Tivemos a ideia de gravar um grito. Apenas um grito, literalmente. Era para o fim do álbum, para música How Have You Been?, tem um grito no final se você ouvir com cuidado. Então, eu comecei a gritar como louco. Gritei muito alto. Então, o pessoal do escritório veio e disse: ‘Isso não pode ser verdade. Vocês realmente são artistas? Vocês estão em uma banda? Não acreditamos!’ Foi bem engraçado”, completou.