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Gabrielle Aplin usou sua conexão com a natureza para escrever novo álbum

Em passagem pelo Brasil, a cantora conversou com a CH sobre seu disco escrito durante o isolamento social: "Eu estava apenas sendo realmente honesta"

Por Anny Caroline Guerrera Atualizado em 29 out 2024, 18h59 - Publicado em 8 fev 2023, 06h00

As honestas composições de Gabrielle Aplin são trilha sonora para momentos de diferentes fãs e também para enredos de fictícias histórias de novelas brasileiras. Com a faixa Skylight na playlist de Todas as Flores, da Globoplay, a cantora esteve no Brasil para divulgar seu novo disco e anunciou uma nova versão da faixa em parceria com Zeeba.

Em conversa com a CH, Gabrielle disse que a música foi escrita durante o isolamento social, quando tentou encontrar uma sensação de paz em suas palavras em um mundo caótico e repleto de notícias assustadoras: “Me fez pensar sobre quais são as coisas importantes na vida e as coisas simples são muito importantes. Estava apenas deitada tomando sol e me sentindo em paz, então queria que fosse uma música como um sonho muito pacífico.”

Sendo trilha sonora da novela, a artista contou como é interessante perceber que canções que escreveu podem se encaixar com distintas situações em produções do audiovisual: “É tão legal! Eu amo como a canção e as imagens se misturam e mudam o conceito de uma música também.”

“Na verdade, eu tinha uma música que, no Reino Unido, era usada para um comercial de natal, mas, ao mesmo tempo, na Austrália, foi usada para uma série de terror, e funcionou nas duas ocasiões. Eu acho que isso foi muito legal”, revelou ela sobre a situação inusitada.

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Em 2015, o single Home também apareceu como uma das principais músicas da trilha sonora de Totalmente Demais e Gabrielle recordou o sucesso da composição no país: “O que foi muito especial em Home é que é uma música que escrevi no meu quarto quando tinha 17 anos, então foi muito especial que as pessoas gostaram dessa música porque é genuinamente minha.”

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Phosphorescent e a conexão com a natureza

Outras composições que passaram por um processo muito sincero e de reflexão são as faixas do novo disco Phosphorescent, que foram escritas durante o isolamento social: “Eu estava apenas sendo realmente honesta e acho que elas eram músicas escritas no lockdown mas quando gravamos o disco foi quando eu conscientemente decidi que queria que o álbum fosse um antídoto ao lockdown, não queria que fosse outro episódio.”

Uma das canções que mais a marcou nesse processo foi Mariana Trench, que foi inspirada em um episódio de Blue Planet que a cantora assistiu na época: “Percebi que existe tanta vida lá embaixo e criaturas fosforescentes do mar vivendo lá. Fiquei muito inspirada em toda essa luz na escuridão. E pareceu uma metáfora de onde estamos como humanos no momento e foi quando senti que sabia o que estava fazendo com o projeto”, relembrou.

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Essa conexão com a natureza se provou presente durante todo a criação do disco, que também recebeu uma exposição na Urban Arts, localizada em São Paulo, com fotos reveladas com o Sol através da técnica de de cianótipo.

“Sinto que minha conexão com a natureza se tornou mais forte fazendo esse álbum”, declarou Gabrielle. “Ele estava meio que vindo para a realidade enquanto as estações mudavam e foi bom presenciar isso e sentir que elas funcionaram juntas.”

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