Fernanda Paes Leme encarna prostituta no cinema

Em entrevista para a CAPRICHO, a atriz Fernanda Paes Leme fala como foi o desafio de ficar nua e interpretar uma prostituta no filme "O Homem Que Desafiou o Diabo".

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 23h13 - Publicado em 24 jul 2013, 18h37

Quando você foi convidada para fazer a Genifer, você aceitou logo de cara o papel?

Sim. Devorei o roteiro e me apaixonei pela personagem. Ela é muito sensual em determinados momentos. E ingênua também. Ela é prostituta, é mulher da vida, mas é por falta de opção, não por vocação. Ela não é aquela safada que gosta da coisa. Assim como muitas meninas do interior do sertão, que não têm opção e acabam caindo na prostituição mesmo.

E como foi fazer as cenas mais picantes em “O Homem Que Desafiou o Diabo”?

Eu tinha um certo receio no começo. Havia a preocupação em ser sensual, coerente com a personagem, mas sem cair no vulgar. A Genifer é chamada de GBA. No filme, ela explica o porquê dessa sigla. Então, eu fiquei um pouco receosa com relação a isso.

E o que significa GBA?

GBA é “G” de Genifer, “B” de uma gíria muito feia para vagina e “A” de alicate (risos).

No filme, você faz par romântico com Marcos Palmeira (o Ojuara do filme). Como foi a experiência?

Eu não conhecia o Marquinhos. Eu só conhecia o trabalho dele e o admirava como ator. A minha mãe que é apaixonada por ele e o acha um gato! (risos) Por isso, os vários ensaios que a gente fez foram muito importantes. Fez com que a gente criasse uma intimidade. Sem contar que o Marquinhos é extremamente generoso. Ele foi muito fofo comigo! Isso também foi essencial para o meu trabalho, porque a maioria das minhas cenas são com ele.

Em “O Homem que Desafiou o Diabo”, você apareceu bastante nua. Você já tinha feito ensaios fotográficos sensuais, já foi capa da Playboy… O que é mais difícil fazer sem roupa: foto ou filme?

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No ensaio fotográfico, você está sozinha. Tem a equipe da foto, mas é você com você mesma. Você e a lente. Já numa cena, num filme, você tem um contato e um parceiro que está ali do seu lado. Então, as duas coisas são totalmente diferentes, mas eu acho que atuar numa cena de nu requer um pouco mais de cuidado e de nervosismo porque tem outra pessoa envolvida. No filme, tem toda a equipe. Eram 80 pessoas me olhando numa cena. Numa equipe fotográfica, são 5 no máximo! (risos)

Você sempre teve corpo bonito, seios grandes… Na escola, como que era? Os meninos eram loucos por você?

Não. Na escola, era diferente. Eu era a magrela. Eu costumo brincar que as meninas que eram gostosas, na minha época de escola, ficaram barangas. E as magrinhas ficaram gostosas. (risos) Eu não era da turma das gostosas na época da escola. Eu era bonitinha, mas eu era magrinha, magrelinha. A única coisa que começou a aparecer um pouquinho quando eu era nova foi o peito. Mas eu tinha vergonha também. O que é normal, né?

Você ainda está namorando o Bruno (Diegues, da banda Jeito Moleque)?

Não, não estou. Terminamos.

Faz tempo?

Faz uns 3 meses mais ou menos. Mas não foi nada demais, viu? Foi desgaste mesmo. Também! Foram muitos anos juntos, né?

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É verdade! Vocês namoraram 6 anos!

Mas está tudo certo, viu? Somos amigos e tal.

Mas enquanto você e o Bruno ainda estavam juntos, rolava um ciúme quando você fazia algum trabalho nua?

É… Quando eu fiz “O Homem que Desafiou o Diabo”, eu namorava. Mas ele não tinha visto nada, então não tinha problema. Ele sabia das cenas. E ele vai assistir ao filme, com certeza! Se não, eu o mato! (risos) Mas, agora, eu acho que não vai rolar ciúmes, né? A gente não namora mais! Mas ciúme é normal em relacionamento. Eu tinha ciúmes, ele tinha ciúmes… Acho que sempre vai ser assim. É claro que tudo o que é demais faz mal. Então, você tem que saber um nível que não prejudique o seu relacionamento e o amor que você sente pela pessoa.

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