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Felipe Neto reafirma necessidade de leitura para uma sociedade autônoma

Durante a Bienal do Livro, Felipe falou de inspiração da vida real para livro e o quanto jovens precisam se inteirar da realidade do discurso de ódio

Por Mavi Faria Atualizado em 29 out 2024, 15h22 - Publicado em 8 set 2024, 10h22
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este sábado (8/9), durante a 27ª edição da Bienal do Livro de São Paulo, Felipe Neto não poupou esforços para reafirmar a urgência de ampliar a leitura no Brasil. Sob mediação do comentarista literário Paulo Ratz, Felipe divulgou seu livro mais recente, intitulado ‘omo Enfrentar o Ódio, descrito por ele como algo “diferente de tudo que as pessoas já viram”.

Nele, o autor aborda sua própria experiência lidando com o discurso de ódio em massa que sofreu a partir de 2018 em meio a embates políticos, em que ele relata ter vivenciado tentativas suscetíveis de repressão e de torturas psicológicas. Apesar da temática distante da abordada, na maioria das vezes, em seu canal no Youtube e nas outras redes, Felipe comemora que tanto a juventude quanto os adultos estão sendo alcançados pelo livro.

“Eu achei que fosse mais difícil, achei real que eu fosse falar com um público mais segmentado, mas o que eu estou vendo aqui não, o que eu estou vendo é que a galera jovem que me acompanha traz consigo a galera mais velha, porque o pai e a mãe conhece o canal pelo filho, às vezes o avô e a avó pelo neto. Então isso faz com que a possibilidade de atingir o público mais velho se expanda”, explicou no painel.

@capricho

Na Bienal do Livro de São Paulo, @Felipe Neto contou mais da experiência de escrever sobre discurso de ódio e política para mais jovens, e de como a leitura é a potência da sociedade. 📚🤝 #bienaldolivro

♬ som original – Capricho

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O contato da galera mais jovem, inclusive, com temáticas como a do livro, é um desejo dele, já que “a única formada gente mudar o Brasil é a gente aumentar a capacidade de leitura do país”. Ele resume em três adjetivos, independente, autônoma e capaz, as possibilidades a partir da leitura.

É por meio do livro, com memórias difíceis a serem colocadas no papel, que ele busca “enfrentar a alienação” que ameaça, para ele, o mundo todo.

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