Enri Laert se joga na música pop com ousadia e criatividade sem limites
Em entrevista à CAPRICHO, cantor fala de referências, maturidade artística e do novo momento da carreira.
om apenas um single lançado, Enri Laert já chega ao pop brasileiro como quem sempre pertenceu a esse lugar. Não É Mais Uma História de Amor, seu primeiro lançamento, apresenta ao público um artista que canta, dança, performa e, acima de tudo, transforma sentimentos em música.
A faixa, que mistura batida pulsante, referências dos anos 2000 e um toque de drama pop, chega acompanhada de um clipe superproduzido que reforça a estética intensa e livre que Enri pretende expandir daqui pra frente. Em entrevista exclusiva à CAPRICHO, ele nos contou mais detalhes sobre o lançamento de sua carreira musical.
Nascido em Brasília e criado no interior de Minas Gerais, ele cresceu longe de grandes palcos, mas isso nunca foi um impedimento. Antes mesmo de falar, já chorava pedindo para os pais ligarem o som. Ainda criança, passava horas assistindo videoclipes sem entender completamente o que estava vendo — justamente por isso, tudo parecia ainda mais mágico.
“Eu sentia o impacto da junção dos clipes com as músicas de uma forma muito forte”, contou Enri à CAPRICHO. A arte, segundo ele, não veio de incentivo familiar ou aulas formais, mas de uma vontade orgânica: “Eu queria mais. Cada vez mais.”
A certeza de que seria artista surgiu cedo, mas o caminho nem sempre foi simples. Durante a adolescência, Enri travou batalhas internas com sua aparência, personalidade e autoestima. Por um tempo, acreditou que aquele sonho era impossível, até perceber que não conseguiria fugir disso. “Eu entendi que existia um motivo pra eu ser assim”, conta. Quando decidiu se reconciliar consigo, abriu espaço para a carreira que sempre quis.
Hoje, ele se enxerga dentro do pop brasileiro de forma múltipla. Enri é melancólico e hedonista, visceral e leve, dramático e divertido. “Eu não consigo me rotular como artista de só músicas tristes ou só músicas felizes. Eu sou um pouco de tudo”, explica. E essa pluralidade deve ficar ainda mais clara nos próximos lançamentos.
Seu single de estreia reflete diretamente esse mix. Inspirado em uma relação que já não funcionava, Enri transformou a experiência em música a partir de um ponto curioso: o humor. “Eu queria expressar minha desilusão de uma maneira cômica, porque foi assim que eu lidei com a situação”, afirma. Para ele, nenhuma vivência é totalmente trágica ou gloriosa, é material para arte. “Toda experiência vira algo: uma música, um clipe, uma ideia.”
O clipe reforça essa visão. Com tons quentes, saturação intensa e cenas que evocam resistência física e emocional, Enri queria que o público sentisse o mesmo calor que ele sentiu ao escrever a música. “Era um calor quase de raiva”, descreve. Em cena, aparece de cabeça para baixo, sob jatos d’água e luzes vermelhas — uma representação visual da intensidade do relacionamento que inspirou a faixa.
Musicalmente, sua estética bebe direto da fonte dos anos 2000 — uma era que ele era jovem demais para viver, mas que sempre o fascinou. Britney Spears, Lady Gaga, Michael Jackson, Cazuza e Anitta estão entre as referências que moldam seu universo artístico, um lugar onde beleza e caos convivem em perfeita sintonia.
Liberdade também é uma palavra que atravessa sua identidade, tanto no palco quanto fora dele. Para Enri, ser um artista livre significa ter coragem de ser quem se é, mesmo quando isso parece simples só na teoria. “Você sempre pode ser mais livre do que é hoje. É uma jornada”, diz.
E, se pudesse escolher qualquer colaboração dos sonhos, seus ídolos já dizem muito sobre suas ambições: David Bowie, Michael Jackson, Madonna, Britney Spears… Ele quer se aproximar de “artistas que enxergam a arte como mundo, não como produto.”
Com um debut tão forte e pessoal, Enri Laert se posiciona como um dos nomes mais promissores do novo pop nacional.
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