Elenco de Um Pacto de Amizade revela lições que filme deixa para jovens
Em entrevista à CAPRICHO, os atores Peyton Elizabeth Lee e Blake Draper também falam sobre bastidores da produção do Disney+
O filme Um Pacto de Amizade, disponível no catálogo do Disney+*, mostra Mandy (Peyton Elizabeth Lee) e seu melhor amigo, Ben (Milo Manheim), vendo a enxurrada de convites ~bizarros~ para o baile de formatura que as pessoas da escola estão recebendo; só que, enquanto isso, a jovem foca em seu objetivo de vida: ser aprovada em Harvard. Mas, quando ela entra na lista de espera, resolve fazer o que for preciso para ser aceita, inclusive se aproximar do garoto mais popular do colégio, Graham Lansing (Blake Draper), cujo pai é um poderoso senador e ex-aluno da faculdade. Aos poucos, Mandy descobre que tudo tem um preço e que a vida é maior do que um único objetivo.
A CAPRICHO entrevistou Peyton Elizabeth Lee e Blake Draper, atores que formam o casal principal do filme, e eles falaram sobre a amizade que criaram durante as gravações, a personalidade determinada de Mandy e a música dos anos 1980 que ouviram nos bastidores. Confira o vídeo completo abaixo:
Além dos protagonistas, também conversamos com Julie Bowen, atriz de Modern Family que fez seu primeiro trabalho como produtora-executiva em Um Pacto de Amizade.
CH: Quais foram as melhores partes e os desafios de produzir esse filme?
Julie: A parte mais incrível foi a de produzir, porque eu nunca tinha feito isso antes. Eu tive colegas maravilhosos e um elenco maravilhoso que foi superprofissional. Eu acho que a parte mais desafiadora foi a pandemia de Covid-19. Nós gravamos isso no ano passado em Vancouver, e eu acho que tivemos que parar umas cinco vezes. Eu estava em Los Angeles e ia para o set de gravações, e aí tudo era paralisado, e eu voltava. Teve muita viagem, mas valeu a pena, e Peyton, Milo e Blake, nossas estrelas, são muito incríveis e profissionais. Então, isso deixou as coisas mais fáceis.
CH: Qual mensagem você pretendia passar com a história?
Julie: Eu amo feministas jovens e gosto muito da ideia [de trazer isso para o filme], mas eu também acho que é importante viver o amor e ser um pouco ingênuo durante o Ensino Médio. Eu era muito determinada no colégio, era muito como a Mandy nesse filme, e eu gostaria de ter tirado um pouco mais de tempo para me divertir e talvez me apaixonar. Então, essa é a mensagem que quero passar com o filme, você pode fazer as duas coisas. Você pode ser uma boa pessoa e se importar com o mundo, com o feminismo, mas você também pode se apaixonar e curtir o período do Ensino Médio.
CH: Você quis criar uma atmosfera dos anos 1980 com um toque moderno?
Julie: Essa foi a minha grande contribuição quando nós estávamos desenvolvendo o filme. Mandy era uma feminista que não ligava para o baile de formatura, mas eu disse: “E se o baile for temático dos anos 1980?”. Eu amo os anos 1980, eu amo a música, mas os filmes daquela época, embora deixem um sentimento bom com a gente, são um pouco problemáticos. Eu queria meio que pegar esse sentimento e trazer a parte boa deles.
CH: O filme fala sobre amizade, então a relação entre o elenco deve ter sido importante. Eles se conectaram logo de cara?
Julie: Milo [Manheim] e Peyton [Elizabeth Lee] já se conheciam, ambos já tiveram em produções da Disney antes, e eles se conheceram em um evento chamado baile da Disney. A Disney faz um baile de formatura todo ano para vários de seus atores que não têm a oportunidade de ir para o baile, porque eles estão ocupados trabalhando. Então, como eles se conheciam, foi uma amizade fácil, e eles ficaram bastante próximos, especialmente por estarem no mesmo hotel, e com todas as restrições da pandemia de Covid. Blake [Draper] foi algo novo, ele veio da Austrália e nunca tinha saído da de lá, então essa foi a surpresa, de tipo “Como isso vai funcionar isso?” E foi mágico. Milo foi um irmão para ele, e todos o receberam de braços abertos. Quando eu cheguei lá, nós fomos todos juntos para um jogo de hockey e ficou claro que era um verdadeiro grupo de amigos.
CH: Qual conselho você daria para outras mulheres que te admiram e querem entrar na indústria do entretenimento?
Julie: Eu diria para tentar criar o seu próprio conteúdo o máximo possível. Se você puder escrever, produzir ou trazer histórias, você terá muito mais autoridade e habilidade para estar envolvida [nas produções]. É muito fácil ser deixada de lado se você estiver “apenas” atuando.
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