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“É uma grande parceria”, diz Maria Casadevall sobre trabalhar Caio Castro

Na reta final de I Love Paraisópolis, a atriz diz que já sente saudade da rotina de gravações

Por Márcio Gomes | Fotos: Atualizado em 4 nov 2024, 13h59 - Publicado em 21 out 2015, 17h10

Infelizmente, I Love Paraisópolis está chegando ao fim. E pra matar essa saudade antecipada da novela, a CAPRICHO foi até o Projac, no Rio de Janeiro, para conversar com Maria Casadevall . A atriz falou da cumplicidade com Caio Castro na trama e afirmou torcer por um final feliz para a sua Margot . Despedindo-se da personagem, Maria adiantou que já se prepara para lançar seu filme, Depois de Tudo, e também para voltar a gravar Lili, a Ex, do GNT. Olha aí!

Você está na reta final de I Love Paraisópolis. Já bate aquela saudade de final de trabalho?

É uma mistura de muita alegria, satisfação, tristeza, saudade. A vida é feita desses ciclos e a gente só se dá conta quando estamos terminando a novela. O trabalho foi lindo, uma temporada maravilhosa, de grande aprendizado e termino tudo com muito amor.

Qual é o maior aprendizado que você leva desse trabalho?

Poxa, falar assim… Uma palavra não dá. São muitos… Eu aprimorei a minha percepção de trabalho em equipe, é sempre possível aprimorar, mesmo eu vindo de teatro, que tem sempre ali as pessoas juntas. Entrar num trabalho como esse de TV, onde todo mundo é tão parceiro, é muito gostoso. Nossa, estamos juntos desde os primeiros encontros de ensaio, e estamos juntos até hoje. Então, eu acho que um dos maiores aprendizados seria essa coisa da percepção de trabalho em equipe.

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I Love Paraisópolis foi a sua segunda novela na TV. Qual o desfecho que você espera para Margot?

Eu não tenho a menor ideia.

Mas torce por um final feliz, não?

De fato, eu não sei. Mas torço para que ela seja feliz, que continue envolvida com esse projeto tão importante na vida dela, e isso é algo desde o começo da novela. Ela tem um senso de justiça aflorado e que eu admiro muito. Eu gostaria que ela encontrasse um novo amor, já que a história dela com o Benjamin (Mauricio Destri) teve um desfecho tão bonito, eles tiverem um fruto daquele amor e aprenderam a conviver bem. Eu quero que ela seja feliz, até porque ela é muito íntegra.

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Grego é um bandido, mas pode ser que mude na reta final por conta da relação om Margot. Acredita que o amor transforma as pessoas?

Sem dúvida! O amor transforma. A cada encontro que você tem com uma pessoa na vida, mesmo que não seja um relacionamento amor, você muda. Passa a entender coisas, e vai se transformando ao longo do caminho. Acho muito possível e essa história dos dois é tão legal porque é muito inusitada.

Você já passou por uma situação como essa na vida, em que com o tempo o amor te transformou dentro da relação?

O amor me transforma desde o dia que eu nasci. E isso sempre! A minha relação com os meus amigos, com os meus amores, sempre foi muito intensa e sempre muito transformadora.

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A ligação de Grego e Margot é muito comentada nas redes sociais. E é inegável a química entre você e o Caio Castro. Como é repetir a parceira com ele?

É sempre muito frutífera, com muita troca entre nós, com muita simplicidade, é uma grande parceria. A gente tem a liberdade para falar o que penso em cena, sobre a história dos personagens. É um jogo intuitivo e sinto isso também com os outros atores.

Então, o final feliz de Margot será ao lado de Grego?

Eu torço para que ela seja feliz, que ela continue essa pessoa que eu admiro. E se isso for junto com o Grego ou não eu acho que é válido. Foi uma grande sensibilidade por parte dos autores, eles ouviram o apelo das pessoas. O personagem do Caio (Castro) tem uma construção física bem particular, então, esse encontro tinha que ser bem pensado e estudado. Resolvemos usar a estranheza dos dois personagens a nosso favor em cena. No começo, eles eram como dois bichos se conhecendo, se entendendo, e é um pouco assim até hoje.

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O que fica de lembrança da Margot?

A força e doçura dela. É surpreendente isso, mesmo sendo uma mulher forte, ela não é bruta, tem uma feminilidade muito bonita de se ver. E está sempre bonita, muito bem produzida, o mundo está acabando na cabeça dela, e a Margot está lá com batom diva, cabelo feito. Acho isso legal.

Você se parece com ela, até mesmo na questão da vaidade?

Esteticamente não. Eu nasci de All Star, e eu vivo de All Star (risos) – [a atriz estava usando um no momento da entrevista]. Eu admiro o jeito dela, acho lindo. Às vezes, eu coloco o figurino da Margot e falo: caramba, que lindo! E muita gente vem me falar: Maria, você tem que usar uma roupa dessas… Mas, gente, não tem nada a ver comigo.

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Após a novela, os trabalhos continuam?

Sim! Estou estrando um filme, Depois de Tudo, no dia 5 de novembro. E assim que acabar a novela, eu volto a gravar a segunda temporada da Lili, no GNT.

Acha que toda mulher tem uma Lili dentro dela?

Com certeza, toda mulher tem sim uma Lili dentro dela (risos).

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