Dermot Kennedy quer passar mensagens sobre gentileza com sua música
O cantor irlandês desembarcou de surpresa no Brasil para apresentações da Sonder Street Sessions e conversou com a CH sobre a experiência de visitar o país
Os fãs de Dermot Kennedy se surpreenderam com a vinda do cantor ao Brasil no início do mês. Trazendo um pouco das Sonder Street Sessions para a Avenida Paulista, em São Paulo, o cantor teve sua primeira apresentação no país rodeada de um público caloroso. Em seguida, ele partiu para o Rio de Janeiro, onde tocou na Praia do Arpoador para mais fãs empolgados com sua visita.
Em uma conversa sobre a experiência no país e abordando seus novos projetos, o cantor irlandês compartilhou com a CAPRICHO qual é a principal mensagem que quer passar com o disco Sonder: “A ideia de Sonder é que você está mais atento às pessoas e a tudo que todo mundo está passando. Então, se os jovens escutarem meu álbum e se qualquer pessoa ouvir meu álbum, eu só quero que eles talvez levem essa mensagem, sabe? De se importar um pouquinho mais com todo mundo.”
“Eu já sinto como esse álbum me mudou como pessoa e eu tento ser mais consciente sobre isso. Sabe quando você conhece alguém e pode ser o melhor dia da vida dessa pessoa ou o pior? Então, você só trata todo mundo com gentileza. É sobre isso que esse álbum se trata para mim“, explicou o artista sobre o álbum que será lançado em 4 de novembro.
O processo criativo
Dermot contou que a criação do disco foi demorada e que refletiu bastante durante esse período. “Tinham dias que eu tentava algo e, no fim, apenas não funcionava. E está tudo bem”, destacou o cantor. Entretanto, ele pontuou que nem sempre era tão fácil pensar assim. “Em alguns dias você sente que não é tão bom quanto pensou que seria e você questiona o que está fazendo. Então foi um processo longo.”
Já no fim da produção do disco, a faixa Innocence and Sadness veio como uma das canções importantes para Dermot, sendo disponibilizada como uma versão ao vivo da música que ele escreveu na casa dos pais tempos atrás.
“Senti como se fosse algo muito eu. Aconteceu no último dia em que estava trabalhando no álbum. Eu tinha, literalmente, algumas horas restantes no estúdio para trabalhar no álbum inteiro. Na medida em que fui fazendo a música, percebi que uma versão live dela era melhor”, recordou.
A experiência no Brasil
No Brasil, Dermot teve a oportunidade de sentir um pouco da paixão e a energia do público em duas apresentações, além de provar algumas comidas e bebidas famosas entre quem visita o país. Escolhendo algumas favoritas, ele destacou o queridinho pão de queijo e as caipirinhas.
Ao recordar a experiência de tocar para o público brasileiro, o cantor se animou ao contar como as pessoas presentes o acompanharam nas letras da performance: “Tinha muita gente lá e eu cantei Lost primeiro, que é a música que algumas pessoas conhecem, mas não é um grande single ou algo assim. E a galera sabia cada palavra desde o início, o que foi muito legal.”
“É muito bom poder vir aqui para tocar, não só música mas as canções que escrevi e ter as pessoas cantando de volta para mim. É bem surreal e louco pensar que minha música chegou tão longe e mal vejo a hora de voltar em algum momento no futuro para fazer um show completo”, declarou.
Já estamos esperando, Dermot!