Deolane Bezerra é presa novamente por descumprir medidas judiciais
A influenciadora e advogada teve pedido de prisão domiciliar revogado após deixar o presídio nesta segunda-feira (9/9)
esta terça-feira (10/9), Deolane Bezerra voltou para o presídio depois de ter a prisão domiciliar revogada por descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça. Segundo as regras do TJPE, a influenciadora digital e advogada que teve a prisão domiciliar aprovada na segunda-feira (9/9) estava proibida de se manifestar publicamente sobre o caso.
Deolane foi presa na última quarta-feira (4/9), em Recife, em uma investigação sobre uma organização criminosa envolvendo lavagem de dinheiro e casas de jogos ilegais, que movimentou cerca de R$ 3 bilhões somente com jogos de aposta.
Entre as empresas investigadas estão a Esportes da Sorte, plataforma de apostas online, e a Vai de Bet, casa de apostas. Segundo levantamento feito pelo G1, a operação contou com a Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) e cerca de outros 170 policiais civis de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás.
Pouco tempo depois de ser apreendida pela primeira vez, a influenciadora publicou uma carta escrita à mão para declarar sua inocência e afirmou que está “sofrendo uma grande injustiça”. “É notável o preconceito e a perseguição contra minha pessoa e minha família, mas isso tudo servirá para provar mais uma vez para todos vocês que não pratico e nunca pratiquei ‘crimes'”, ressaltou a advogada, pedindo para que seus 20,7 milhões de seguidores no Instagram orem por ela.
Deolane finaliza a carta brincando com sua situação e pontuando o cumprimento das leis. “Já já tô aqui de novo. Exquece que a mãe tá enjaulada… ‘Só pra descontrair’. E lembrando todos os impostos estão PAGOS“, frisando a última palavra.
Na operação “Integration”, um avião da empresa do cantor Gusttavo Lima também foi apreendido em uma parada de manutenção em Jundiaí, SP, além de um carro de luxo em um condomínio de Barueri, SP. Em resposta obtida pelo G1, a equipe do cantor afirma que a aeronave foi vendida de forma legal e registrada.
Até o momento, não foi divulgado como a organização criminosa atuava ou o exato envolvimento de Deolane no caso.