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Bruna Marquezine volta ao Instagram por Maisa: “Me faz querer lutar”

A atriz fez um texto explicando sua volta e falando sobre o Dia Internacional das Mulheres

Por Mel Trench Atualizado em 31 out 2024, 02h24 - Publicado em 8 mar 2019, 17h38

Bruna Marquezine tinha decidido se afastar do Instagram, compartilhando uma fala de Taylor Swift, na qual ela fala sobre como lidar com essa questão. Só que nesta sexta-feira (08/03), a atriz resolveu voltar para a rede social com um textão muito bonito que explicou esse retorno. Bru começou dizendo que não esperava voltar agora, mas acabou sendo inspirada por uma mensagem da Maisa. Ela ainda falou sobre como a apresentadora traz esperança para o futuro e aproveitou para escrever sobre o Dia Internacional da Mulher: “Não queremos flores, queremos que parem de nos matar, que nos respeitem, queremos o fim da cultura do estupro, e acabar com ela é papel também dos homens”. Dá uma olhada!

“Não esperava sair do meu momento de recolhimento hoje, estava pronta pra só ouvir, absorver, mas fui surpreendida de manhã pela mensagem de uma jovem mulher que admiro muito, a @maisa. E a mensagem dela me emocionou de uma forma inesperada, não só pelo conteúdo de extrema delicadeza e maturidade e pelo apoio que ela me ofereceu, mas porque ela me enche de esperança nas próximas gerações e me inspira.

A gente se torna mulher, não nasce, como disse Simone de Beauvoir. E também não acorda feminista, é um processo. E é um processo sem fim, com erros, acertos, tombos, vitórias e confusões no meio do caminho. Ajuda ter ao nosso lado mulheres maravilhosas, que nos ensinam quando erramos e celebram nossas conquistas, porque para nos julgar nunca faltou gente nesse mundo patriarcal. Acho que por isso ver a militância extremamente consistente e coerente de uma menina de 16 anos que já consegue compreender tão bem a importância e o conceito de feminismo me emociona tanto, me faz querer lutar, me dá força e me enche de coragem.”, compartilhou. Imagina como a Maisa deve estar se sentindo com essa homenagem?

Depois disso, Bru colocou alguns pontos extremamente importantes sobre o feminicídio na realidade brasileira e ainda comentou sobre como podemos lutar contra o machismo: “Hoje é dia de lembrar que o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de feminicídio. Não queremos flores, queremos que parem de nos matar, que nos respeitem, queremos o fim da cultura do estupro, e acabar com ela é papel também dos homens. Não nos deseje um feliz dia ou um raso parabéns, diga ao seu amigo que a piada machista dele não tem graça, que não é correto compartilhar aquele vídeo na tentativa de rebaixar uma mulher por ser dona do seu desejo, nem rotula-la pela roupa que veste, pelo modo que fala ou pela maneira que se comporta. E ainda quando possível lute com ela pela equiparação de seus salários se estiverem exercendo a mesma função. Troque os textões por empatia e respeito diário!

Ela terminou chamando atenção para todas as mulheres na história que lutaram e morreram por mais direitos, para que caminhássemos rumo a um futuro mais justo e de equidade: “Mas além de tudo isso aproveitemos hoje, mulheres, para aplaudir aquelas que na história tanto fizeram por nós, nos permitindo estar aqui hoje usufruindo dos nossos direitos e lutando por mais. Para essas sim deixemos os parabéns e toda nossa gratidão. Nunca serão esquecidas! E aplaudo também aquelas que são exemplos lindos hoje e continuam resistindo e caminhando em direção a evolução. Como a Maisa”.

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8 de março de 2019. #8M Não esperava sair do meu momento de recolhimento hoje, estava pronta pra só ouvir, absorver, mas fui surpreendida de manhã pela mensagem de uma jovem mulher que admiro muito, a @maisa. E a mensagem dela me emocionou de uma forma inesperada, não só pelo conteúdo de extrema delicadeza e maturidade e pelo apoio que ela me ofereceu, mas porque ela me enche de esperança nas próximas gerações e me inspira. A gente se torna mulher, não nasce, como disse Simone de Beauvoir. E também não acorda feminista, é um processo. E é um processo sem fim, com erros, acertos, tombos, vitórias e confusões no meio do caminho. Ajuda ter ao nosso lado mulheres maravilhosas, que nos ensinam quando erramos e celebram nossas conquistas, porque para nos julgar nunca faltou gente nesse mundo patriarcal. Acho que por isso ver a militância extremamente consistente e coerente de uma menina de 16 anos que já consegue compreender tão bem a importância e o conceito de feminismo me emociona tanto, me faz querer lutar, me dá força e me enche de coragem. Hoje é dia de lembrar que o Brasil ocupa o 5º lugar no ranking mundial de feminicídio. Não queremos flores, queremos que parem de nos matar, que nos respeitem, queremos o fim da cultura do estupro, e acabar com ela é papel também dos homens. Não nos deseje um feliz dia ou um raso parabéns, diga ao seu amigo que a piada machista dele não tem graça, que não é correto compartilhar aquele vídeo na tentativa de rebaixar uma mulher por ser dona do seu desejo, nem rotula-la pela roupa que veste, pelo modo que fala ou pela maneira que se comporta. E ainda quando possível lute com ela pela equiparação de seus salários se estiverem exercendo a mesma função. Troque os textões por empatia e respeito diário! Mas além de tudo isso aproveitemos hoje, mulheres, para aplaudir aquelas que na história tanto fizeram por nós, nos permitindo estar aqui hoje usufruindo dos nossos direitos e lutando por mais. Para essas sim deixemos os parabéns e toda nossa gratidão. Nunca serão esquecidas! E aplaudo também aquelas que são exemplos lindos hoje e continuam resistindo e caminhando em direção a evolução. Como a Maisa. (Continua nos comentários)

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