BAEKHYUN, astro do k-pop, abriu o coração à CAPRICHO

Apaixonado pelos fãs brasileiros, ele conta como foi sua primeira rodada de shows no Brasil e reflete sobre mais de uma década no k-pop.

Por Gustavo Balducci 29 jul 2025, 09h00
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e arrependi de não ter vindo antes”, dispara BAEKHYUN logo no início da entrevista exclusiva à CAPRICHO, sobre sua primeira visita ao Brasil. “Era um sonho antigo”, explica o cantor sul-coreano, de 33 anos, integrante do grupo de k-pop EXO (um dos mais populares de todos os tempos), que lotou o espaço Vibra, em São Paulo, por duas noites seguidas no final de junho com a turnê solo Reverie.

 “Senti um pouco de culpa por fazê-los esperar tanto tempo. Vi muitas pessoas chorando, e o olhar delas dizia que estavam esperando por esse momento de verdade. Só conseguia pensar: ‘Preciso dar o melhor show possível e fazer com que todos saiam daqui realmente felizes’”, confessou.

Mas, no palco, enquanto cantava e dançava alguns de seus maiores sucessos, incluindo Bambi, Pineapple Slice e Elevator, BAEKHYUN recebeu rapidamente a resposta do público, que entoou (em coreano e inglês) cada faixa do setlist. “Fiquei impressionado com o coro e os gritos tão altos dos EXO-Ls brasileiros. Foi uma felicidade imensa.”

“Parecia que, mesmo se eu cantasse por dez horas seguidas, eles não se cansariam. Dava para sentir a energia deles de verdade, como se dissessem: ‘não vou perder nenhum segundo. Vou absorver tudo com o corpo inteiro’. Isso me deixou ainda mais feliz. Com certeza, quero me apresentar para todos eles de novo no futuro”, completou.

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Toda essa comoção tem motivo. Com uma carreira sólida construída desde 2012, quando estreou como um dos vocalistas principais do EXO, ele e os demais integrantes conquistaram prêmios, soltaram diversos álbuns e bateram recordes impressionantes.

“Tive altos e baixos, mas cada momento com o grupo se transformou em uma experiência valiosa. Com base nisso, fui traçando meus próximos passos e tentando viver de acordo com esse plano. Trabalhei com muita dedicação para aprimorar minhas habilidades e me manter firme, sempre escolhendo o melhor caminho e dando o meu melhor para retribuir tudo isso.”

Parte desse investimento começou a render ótimos frutos em 2019, quando ele deu o pontapé na carreira individual através do EP City Lights. Na época, o projeto vendeu mais de meio milhão de cópias e se tornou o disco solo mais vendido da Coreia do Sul na década de 2010. Desde então, ele não parou mais. Após completar o serviço militar obrigatório em 2023, fundou sua própria gravadora, a INB100, onde passou a criar e divulgar novas músicas com total liberdade criativa.

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Em maio deste ano, foi a vez de lançar seu quinto mini-álbum (e talvez o mais pessoal), Essence of Reverie, com sete faixas escritas por ele, que mesclam pop, R&B e hip-hop. “Decidir escrever e compor o álbum inteiro me deu um pouco de medo no começo. Mas, com a ajuda do meu amigo Colde, que também é cantor e compositor, consegui me adaptar rápido, e esse medo logo virou empolgação”, contou.

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