
BAEKHYUN, astro do k-pop, abriu o coração à CAPRICHO
Apaixonado pelos fãs brasileiros, ele conta como foi sua primeira rodada de shows no Brasil e reflete sobre mais de uma década no k-pop.
e arrependi de não ter vindo antes”, dispara BAEKHYUN logo no início da entrevista exclusiva à CAPRICHO, sobre sua primeira visita ao Brasil. “Era um sonho antigo”, explica o cantor sul-coreano, de 33 anos, integrante do grupo de k-pop EXO (um dos mais populares de todos os tempos), que lotou o espaço Vibra, em São Paulo, por duas noites seguidas no final de junho com a turnê solo Reverie.
“Senti um pouco de culpa por fazê-los esperar tanto tempo. Vi muitas pessoas chorando, e o olhar delas dizia que estavam esperando por esse momento de verdade. Só conseguia pensar: ‘Preciso dar o melhor show possível e fazer com que todos saiam daqui realmente felizes’”, confessou.
Mas, no palco, enquanto cantava e dançava alguns de seus maiores sucessos, incluindo Bambi, Pineapple Slice e Elevator, BAEKHYUN recebeu rapidamente a resposta do público, que entoou (em coreano e inglês) cada faixa do setlist. “Fiquei impressionado com o coro e os gritos tão altos dos EXO-Ls brasileiros. Foi uma felicidade imensa.”
“Parecia que, mesmo se eu cantasse por dez horas seguidas, eles não se cansariam. Dava para sentir a energia deles de verdade, como se dissessem: ‘não vou perder nenhum segundo. Vou absorver tudo com o corpo inteiro’. Isso me deixou ainda mais feliz. Com certeza, quero me apresentar para todos eles de novo no futuro”, completou.
Toda essa comoção tem motivo. Com uma carreira sólida construída desde 2012, quando estreou como um dos vocalistas principais do EXO, ele e os demais integrantes conquistaram prêmios, soltaram diversos álbuns e bateram recordes impressionantes.
“Tive altos e baixos, mas cada momento com o grupo se transformou em uma experiência valiosa. Com base nisso, fui traçando meus próximos passos e tentando viver de acordo com esse plano. Trabalhei com muita dedicação para aprimorar minhas habilidades e me manter firme, sempre escolhendo o melhor caminho e dando o meu melhor para retribuir tudo isso.”
Parte desse investimento começou a render ótimos frutos em 2019, quando ele deu o pontapé na carreira individual através do EP City Lights. Na época, o projeto vendeu mais de meio milhão de cópias e se tornou o disco solo mais vendido da Coreia do Sul na década de 2010. Desde então, ele não parou mais. Após completar o serviço militar obrigatório em 2023, fundou sua própria gravadora, a INB100, onde passou a criar e divulgar novas músicas com total liberdade criativa.
Em maio deste ano, foi a vez de lançar seu quinto mini-álbum (e talvez o mais pessoal), Essence of Reverie, com sete faixas escritas por ele, que mesclam pop, R&B e hip-hop. “Decidir escrever e compor o álbum inteiro me deu um pouco de medo no começo. Mas, com a ajuda do meu amigo Colde, que também é cantor e compositor, consegui me adaptar rápido, e esse medo logo virou empolgação”, contou.