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As inspirações de Lynn Painter para romance em Melhor do que nos filmes

Conversamos com a autora sobre detalhes da sequência da história de Wes e Liz

Por Anny Caroline Guerrera 28 abr 2023, 15h40

Cresci com isso na minha mente, sempre gravitando nessa direção do felizes para sempre“, declarou Lynn Painter sobre a influência das comédias românticas em sua vida. Em conversa com a CH, a autora contou que costumava vê-las com sua mãe desde cedo, assim como sua protagonista de Melhor do que nos filmes, a inspirando para que, anos depois, ela desenvolvesse histórias que trazem toda a atmosfera divertida e romântica que sentia com os longas.

Publicado pela Intrínseca no Brasil e best-seller do The New York Times, o livro acompanha Liz, uma jovem apaixonada por romances e pronta para fazer com que um enredo digno de filme aconteça em sua vida. Quando uma antiga paixão da adolescente volta para cidade, ela pede a ajuda de Wes, seu vizinho que vive a provocando, para conquistá-lo, sem perceber que a aproximação entre os dois pode resultar em uma um amor inesperado para ela.

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No meio de sentimentos confusos durante o último ano do ensino médio, Liz ainda lida com o luto após perder sua mãe durante infância: “Queria escrever sobre como o luto nunca vai embora de verdade quando você ama alguém, sabe? Você supera, você segue em frente, você sobrevive, essencialmente. Mas como nesses momentos da sua vida, aquela pessoa ainda está com você e você está lidando com a perda dela“, disse Lynn sobre a jornada da protagonista.

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“Eu queria mostrar isso, mas eu realmente não queria que fosse triste. Queria que fosse mais dela encontrando uma forma de seguir em frente”, adicionou ela sobre a abordagem que buscou trazer para o livro.

Além disso, a autora compartilhou que, mesmo com as diferentes referências de grandes comédias românticas, parte da trajetória de Liz mostra como, muitas vezes, esperamos por “aquele momento de filme” perfeito, sem perceber que ele já pode estar acontecendo de outras formas. “A maneira como tudo acontece envolvendo coisas vergonhosas é o momento de filme que você tem esperado.”

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Já sobre Wes, Lynn relembrou que ele originalmente seria o “bad boy da casa ao lado”, mas o personagem foi se transformando enquanto o livro era desenvolvido: “O tempo todo eu queria que ele fosse sarcástico em provocar e mexer com ela [Liz]. Isso a deixava maluca, mas no fundo, ele é completamente apaixonado por ela. Eu queria muito isso”, revelou a autora.

A playlist de Wes e Liz

Acostumada a criar playlists para suas histórias, Lynn se viu em um novo cenário quando começou a escrever Melhor do que nos filmes, que combina referências musicais com uma trilha sonora selecionada especificamente para cada situação do livro.

Normalmente, eu procuro pela música perfeita e é engraçado porque eu já fazia playlists para criar uma atmosfera quando comecei Melhor do que nos filmes, mas ele foi escrito diferente de qualquer outro livro que fiz. Eu meio que o escrevi na minha mente ao invés de mapear o enredo antes como acontece tradicionalmente”, contou ela.

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Ela também explicou que esse processo de seleção de músicas “se tornou muito mais literal e divertido” a fazendo imaginar qual música estaria tocando em cada cena: “Não sei o que acontece com Wes e Liz, mas eles me fazem trabalhar mais pela playlist.”

E, enquanto Wes define Liz como uma “música da Taylor Swift“, Lynn considerou complicado escolher um artista para descrever seu protagonista: “É difícil porque ele é um rapaz de muitas camadas”, refletiu ela. “Sinto que para o Wes poderia ser uma música de Zombies, o filme da Disney [risos]”, brincou a autora.

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Felizes para sempre e… a continuação.

Apesar de ter dito que não escreveria uma sequência para o livro, Lynn acabou encontrando um enredo que a fez considerar a possibilidade: “Wes queria ficar com a Liz por anos e eles finalmente chegaram em um lugar feliz. Então, fico meio: ‘Por que eu iria querer fazer algo com isso?’ Porque preciso causar um conflito para ter um segundo livro.”

“Mas uma vez que eu e minha editora começamos a conversar sobre isso, entrei nesse pequeno núcleo e pensei: ‘Sabe, isso pode funcionar.’ Mas vou dizer que eu nunca faria um deles trair, porque eles não fariam isso. E não tem uma terceira pessoa envolvida. Eu prometo que não fiz isso”, garantiu a autora sobre a continuação, que havia acabado de ser enviada para editora.

“Eu mandei [o livro] em um e-mail para minha editora ontem de noite, às 23h. Então, o que quer que seja agora, pode mudar drasticamente”, explicou. Mas, por Lynn compartilhar da mesma personalidade romântica de Liz, a autora reforçou que não consegue fazer histórias tristes, garantindo que a sequência de título de seu sucesso terá a mesma atmosfera do primeiro livro.

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Tendo crescido com as comédias românticas, sendo um pouco como a Liz, não consigo fazer coisas tristes e com muita angústia. Então, vou dizer que a sequência, óbvio, terá conflito, porque precisamos de conflito para isso, mas a sequência tem a mesma vibe de Melhor do que nos filmes“, destacou ela, que também ressaltou que o novo livro vai evidenciar muito mais a perspectiva de Wes.

“Eu poderia entrar na mente do Wes o dia inteiro. Não sei se é porque tem sido uma longa jornada, desde o início do livro até a edição, os capítulos extras e agora escrever uma sequência. Mas eu sinto que, de alguma forma, é a coisa mais fácil do mundo para eu escrever, o ponto de vista do Wes. A sequência vai ter dois pontos de vista. E, na verdade, não está dividido igual, sinto que tem muito mais do Wes do que da Liz”, pontuou.

Painter ainda revelou que veremos mais cenas de Wes e Liz “se provocando, se divertindo e tendo muita química” mas, por outro lado, ela admitiu que o prólogo pode assustar alguns fãs: “Precisa ter um pouco de conflito. Então sinto que o prólogo pode ser um pouco chocante. Tipo, o capítulo um vai te deixar se perguntando: ‘O quê?’ Mas todo o resto, eu prometo, que vai ser de felicidade e diversão”, prometeu ela.

Inclusive, Lynn contou que o processo de escrita do segundo livro foi divertido para ela por conta da quantidade de cenas que mostravam a dinâmica leve dos personagens: “Meus filmes favoritos de assistir são aqueles que você tem essas brincadeiras o tempo todo. Então, me diverti muito, de verdade.” Ela recordou que fez “páginas e páginas” de provocações entre o casal no segundo livro e brincou que sua editora provavelmente falaria algo sobre isso já que muitas delas não estavam desenvolvendo a história. “Fico muito presa nisso. Foi o mais divertido de escrever e poderia fazer isso o dia inteiro.”

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