Anitta, de Anitta. Por Gabe Simas

A cantora conquistou o Brasil com seu funk-melódico bem divertido. Pre-pa-ra!

Por Gabe Simas Atualizado em 1 nov 2024, 13h47 - Publicado em 19 fev 2016, 14h58

O álbum de estréia da queridinha do funk (ou pop?) é despretensioso e corajoso, mesmo repetindo um pouco do que foi abandonado pela Kelly Key e Perlla há anos atrás. Mas, com todo o merito que tem, Anitta fez ressurgir o movimento do funk melódico com carisma e muito marketing.

O disco é ótimo: nos faz dançar do início ao fim, e tem mensagens de recalque, de (ex) relacionamentos e de romance para dançar coladinho.

O hit Show das Poderosas conquistou o Brasil. rolam batidas do funk carioca, uma pitada de Beyoncé na coreografia e uma buzina de caminhão que já é marca da própria Anitta. Tocou a buzina, todos gritam. É como uma versão nacional de Who Run the World, da Bey, em relação a postura feminina.

Aliás, as músicas são supergirlpower! Minha preferida é Cachorro Eu Tenho em Casa , em que Anitta fala que não curte cara cafajestes. Em Fica Só Olhando , que tem batidas bem funk, ela lança uma das melhores frases do álbum: “Não jogue ideia pra mim, beijo tu manda pra Xuxa”. Hahaha. Já em Zen , o novo single, é a música mais romântica do álbum e tem uma levada reggae, assim como Som do Coração

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O álbum, que seria lançado no segundo semestre, acabou sendo adiantado para o meio do ano, o que pode explicar um pouco a rápida produção e a ausência de mais hits potentes como Show das Poderosas . Mas Anitta veio para ficar. Desbancou Naldo das paradas e se tornou rainha absoluta do funk-melódico-pop. Já estou ansioso para ouvir o segundo trabalho da cantora.

Não Para

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Zen

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