Imagina nascer com uma doença que a torna alérgica a praticamente tudo e precisar viver a vida toda trancada dentro de casa. Essa é a vida de Maddy, a personagem principal do filme Tudo e Todas as Coisas. Inspirado no livro de Nicola Yoon, o longa mostra como a adolescente fica balançada ao conhecer Olly (Nick Robinson), seu novo vizinho. É que pela primeira vez ela tem contato com o mundo exterior e começa a pensar no sentido da vida.
A CAPRICHO WEEK foi à Nova York para entrevistar Amandla Stenberg, que dá vida à Maddy, e descobriu que as escolhas da atriz para interpretar o papel estão muito ligadas a causas como feminismo e empoderamento negro. Poderosa, né, mores?
CH: Amandla, o que mais te interessou neste projeto?
AMANDLA STENBERG: Fiquei bastante surpresa quando me escolheram para dar vida à Maddy porque é raro achar filmes que trazem garotas negras como protagonistas, então essa oportunidade realmente me pegou. Além disso, achei muito legal trazer esse casal inter-racial em um filme em que a raça não é o que move a história.
CH: Cabelo é algo que diz muito sobre a personalidade de uma pessoa, e a sociedade tende a valorizar muito mais o cabelo liso. No filme, você ostenta um cabelo crespo lindo e agora está com a cabeça raspada! Como era sua relação com seu cabelo quando era mais nova? Sempre o aceitou daquele jeito?
AMANDLA: Não, essa foi uma longa jornada para mim. Sempre alisei meu cabelo, porque achava que ele tinha muito frizz ou porque estava com muito volume… Eu não o achava bonito. Isso aconteceu até os meus 15 anos, até que me dei conta de que era burrice rejeitar algo que era natural e que fazia parte de mim. Foi quando parei de alisá-lo e isso acabou afetando também as pessoas que estavam ao meu redor. Foi algo muito poderoso de se ver. Agora raspei a cabeça por causa de um filme (Where Hands Touch), o que também foi muito legal, porque pude mostrar que eu não sou apenas o meu cabelo, sabe?
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CH: Você sempre foi muito aberta e deu sua opinião em assuntos como gênero, racismo e feminismo. Quando você percebeu que poderia ser uma ativista ?
AMANDLA: Acho que sempre tive visões sobre o mundo, sobre as diferentes estruturas e sistemas que meio que determinam a forma como nós vivemos, e percebi que existem coisas pelas quais eu quero lutar. Como fui colocada numa posição em que tenho acesso para falar com muitas pessoas de uma forma bem direta, sinto que é minha responsabilidade fazer isso.
CH: Quem te inspirou a ser assim?
AMANDLA: Um monte de gente diferente. Muitos jovens na internet que têm a mesma idade que eu e arrumaram um jeito de ser criativos e inspiradores, minha mãe, que já era uma ativista bem antes de mim,,. Para mim, ativismo é o simples fato de você tentar fazer do mundo um lugar melhor, então acho que todo mundo acaba sendo ativista de alguma forma.
Ficou curiosa para saber mais sobre o filme? A entrevista completa com Amandla você confere na nova edição da CAPRICHO WEEK! E olha que tem muito mais, hein? Na matéria de beleza, a gente revela cinco hábitos do dia a dia que podem detonar seu cabelo. Já a editora de moda indica quatro combinações de looks fofos para arrasar nas festas juninas!
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