Além de Liniker, veja outros brasileiros que brilharam Grammy Latino 2025
Essa edição rendeu os primeiros prêmios de Luedji Luna e João Gomes, além de exaltar a musica negra e nordestina produzida em nosso país
Brasil fez a rapa no Grammy Latino 2025! Além dos três gramofones conquistados por Liniker e o álbum Caju, Luedji Luna e João Gomes também levaram seus primeiros troféus na premiação e a produção musical brasileira foi enaltecida na noite desta quinta-feira (13), em Las Vegas, nos Estudos Unidos.
Nomes como Marina Sena, Carol Biazin, Rachel Reis, Jota.pê, Ana Castela, Sorriso Maroto, BaianaSystem, Julia Mestre, entre tantos outros, marcaram presença na cerimônia do prêmio. Eles estão entre vencedores, performers, apresentadores e indicados.
Tem brasileiro na apresentação
Na 26ª edição do Grammy Latino, além de muitos brasileiros concorrendo, tivemos Tiago Iorc, que já venceu a premiação seis vezes, comandando o palco ao lado de Kany García, artista porto-riquenha que também tem dois troféus.
“Eu adorei. Sabe que cada vez que eu volto é muito bonito ver a riqueza da cultura latina. Foi muito bonito estar ali no palco hoje celebrando os artistas brasileiros”, contou Tiago em entrevista à Billboard Brasil.
Além do cantor de Oração De São Francisco, outras cantoras como Marina Sena e a cover girl da CAPRICHO de outubro, Carol Biazin, apresentaram categorias e entregaram estatuetas para alguns dos vencedores da noite, incluindo a própria Liniker e o trio de Dominguinho.
Saudando suas divindades
Quando Um Mar Para Cada Um, o primeiro dos dois discos lançados por Luedji Luna neste ano, venceu a categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira/Música Afro Portuguesa Brasileira, a cantora fez questão de dedicar o prêmio às divindades do Candomblé e aos seus pais.
“Esse Grammy é um presente Bessem é um presente de Exu. Eu queria agradecer aos meus pais por terem me educado para sonhar alto“, disse a artista ao receber seu primeiro Grammy.
Luedji também citou seu companheiro, Zudizilla, que é creditado como produtor do disco, e celebrou a “língua brasileira”, a poesia e a “música negra da Bahia, do Brasil, da América Latina e do mundo”.
“Houve um momento em que eu fiz um álbum [Bom Mesmo é Estar Debaixo D’Água Deluxe] para ganhar prêmios, pra ganhar Grammys, e justo o álbum que eu investi mais dinheiro não foi nem indicado, não ganhou nada. Com esse álbum [Um Mar Para Cada Um,] — que fiz seguindo minha intuição, honestidade, de mãos dadas com a música — eu tenho sido indicada a muitos prêmios e esse é um dos primeiros que eu ganho. Foi um aprendizado”, contou ao Multishow.
Encontro entre amigos pode render um Gramofone
“Acho que o que Deus tem falado muito com a gente, seja em shows, todo santo dia”, começou João Gomes, enquanto segurava o prêmio de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa, com o disco Dominguinho — seu primeiro Grammy.
“Eu tenho que agradecer muito a Ele por esses músicos que a música me deu, e agradecer muito a sei lá… Vão lá no nordeste conhecer a nossa festa lá, vão, por favor“, completou.
A obra com 12 faixas marca o encontro dele, Mestrinho e Jota.Pê. Os três gravaram o álbum sem ensaios prévios.
“Esse disco é nada mais nada menos que o encontro de três pessoas que se amam, três amigos que vibram a música, que levam a música a sério, que têm muito amor pelo que fazem, independentemente de onde a música vai chegar“, disse Mestrinho enquanto abraçava seus companheiros.
No palco da premiação, os três se emocionaram, fizeram declarações afetuosas sobre o trabalho, pularam, além de performarem a canção Beija-Flor.
“Amo vocês e é muito bonito fazer parte de algo maior que eu, Dominguinho para mim é isso”, disse Jota.Pê, que já havia levado dois gramofones na edição anterior.
Tem mais música baiana
Com nomes como Melly, Seu Jorge, Emicida, Gilberto Gil e inúmeros outros artistas nas colaborações, o BaianaSystem levou para Salvador o prêmio de Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa com O Mundo Dá Voltas.
“Esse disco é um disco coletivo, mais de 150 pessoas participaram disso. A gente vem da Bahia, queremos agradecer a força dos tambores e da música afro-baiana, os blocos afro e dos afoxés, que são as nossas fontes”, disse um dos integrantes da banda.
Meu amor, ela é NEGRA!
Além dos três prêmios com Caju, Liniker performou Negona dos Olhos Terríveis, sua parceria com o BaianaSystem. Em mais de três minutos, ela colocou Karol G para dançar e fez a plateia do Grammy acompanhar um coro que chamava por “Negra”.
Mais destaques da música brasileira
- Sorriso Maroto venceu na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode com Sorriso Eu Gosto No Pagode Vol. 3 – Homenagem Ao Fundo De Quintal (Gravado Em Londres)
- Julia Mestre se apresentou na premiação com a faixa Maravilhosamente Bem, do álbum de mesmo nome, ambos indicados na premiação.
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