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A Escola do Bem e do Mal traz uma releitura moderna dos contos de fadas

O novo filme da Netflix traz um elenco jovem com atuações impressionantes e enredo cativante, mas pode cansar alguns telespectadores por sua longa duração

Por Bruna Parrado 22 out 2022, 10h00

Uma das grandes apostas da Netflix este ano é A Escola do Bem e do Mal. O filme, que já está disponível na plataforma de streaming, traz uma releitura moderna e necessária dos contos de fadas que conhecemos desde a infância. A CH assistiu a novidade, então vem saber – sem spoilers – as nossas impressões do longa-metragem antes de assistir.

A trama se passa em Gavaldon, provavelmente durante a Idade Média, focando nas melhores amigas Sophie (Sophia Anne-Caruso) e Agatha (Sofia Wylie). Enquanto uma sonha em ser uma princesa igual as dos livros que lê, a outra já vive mais com o pé no chão e é acusada de ser bruxa pelos morados de seu vilarejo – até que tudo muda quando são selecionadas para entrar numa escola nada normal.

Lembrando muito Descendentes, o filme se diferencia por seu maior aprofundamento nas histórias dos contos de fadas e também pelo caráter mais adulto – sem cenas musicais e podendo agradar públicos das mais diferentes idades. Não só se usa referências das conhecidas histórias, mas as problematiza e as diversifica também.

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Pode-se tirar muitas lições em A Escola do Bem e do Mal, mas a que acaba se ressaltando mais aos olhos de quem assiste é a humanidade. O direito de errar, a errônea divisão entre bem e mal e o olhar empático para o outro são os principais pilares do enredo que vai muito além de uma simples narrativa sobre a amizade entre duas garotas.

Baseado no bestseller de Soman Chainani*, o longa-metragem introduz muito bem esse novo universo – com muitos detalhes e bons efeitos especiais. Entretanto, algumas pessoas podem achar o filme cansativo por conta de sua duração. Apesar de 2h27min não ser algo absurdo no cinema, há muitos acontecimentos que talvez poderiam ter sido resumidos.

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Por outro lado, as atuações impressionam e o elenco jovem cativa o público facilmente. Sendo protagonistas, o destaque naturalmente vai para Sophia Anne-Caruso e Sofia Wylie, mas vale ressaltar ainda mais seus trabalhos neste projeto. E aplausos também para os vestuários que, mesmo sendo ambientados na época da história, trazem uma pitada de modernidade – o que combina muito com a ideia central da obra.

Charlize Theron como Lady Lesso
Charlize Theron como Lady Lesso Netflix/Divulgação

Para finalizar, deixamos aqui a nossa felicidade por ver o protagonismo feminino em A Escola do Bem e do Mal. Mesmo com papéis de autoridade e prestígio, as mulheres também estão ocupando esses espaços e não é exagero dizer que roubam a cena. Desde as estudantes até as professoras, as personagens chamam a atenção do público por sua força.

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