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5 motivos para se apaixonar por Crazy Ex-Girlfriend

Por Da Redação Atualizado em 24 ago 2016, 15h06 - Publicado em 29 jan 2016, 16h00

Como Justin Bieber diria: is it too late now to say sorry?

Errar é humano. E boy oh boy como eu sou humana. Estava completamente errada com relação à série Crazy Ex-Girlfriend. Quando assisti ao trailer, lá na época das estreias da fall season, tinha erroneamente classificado como um cancelamento certeiro.

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Pensei: “uma solteirona de 30 e poucos anos em uma série teen e musical na CW? Aff, será cancelada”. Não tinha entendido a ironia e a sutileza da série, nem tinha sido impactada pelo humor de Rachel Bloom.

A série é uma comédia musical que seria exibida pela Showtime, contada pela mente de Rebecca Bunch, uma advogada de sucesso em Nova York completamente infeliz e miserável. A última vez que ela lembra ter sido feliz foi quando era adolescente e teve um breve romance de verão no acampamento com Josh. Quando o reencontra na rua, ela entende como um sinal para mudar de vida. E Josh conta que está de mudança para Wes Covina, na Califórnia, onde “são duas horas da praia, quatro se tiver trânsito, mas todo mundo é feliz”. Aí ela decide se mudar para lá, mas não por causa do Josh. Não, imagina. Por causa da praia. Mas por causa do Josh, ela se muda e tenta agir como se ele não fosse o motivo. Daí o título da série, que me levou a rejeitá-la de cara, porque odeio classificar mulheres de forma simplista e sexista dessa forma, mas nos primeiros minutos da série, você percebe que é ironia pura. Então se você me deu ouvidos lá atrás, aceite minhas desculpas e os 5 motivos porque essa série é um dos melhores humores dessa fall season:

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1)      Premiações

Na minha ignorância, tinha ficado chocada com a indicação ao Globo de Ouro. No momento do anúncio da vencedora de Melhor Atriz de Comédia, falei para mim mesma: se Crazy Ex-Girlfriend ganhar, vou ter que assistir. E ganhou. Mas mesmo assim, não assisti. Aí veio o Critics Choice e eu jurava que seria o prêmio para a Aya Cash, de You’re the Worst (uma das melhores séries desse ano), mas Rachel Bloom foi a vencedora. Fiquei pensando: se os críticos de TV estão falando que é boa, se as premiações tradicionais também, será que não é a hora? E se você considera a minha opinião, vá assistir.

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2)      Rachel Bloom

Ela já tinha um canal no YouTube chamado racheldoesstuff e fazia paródias musicais de situações da vida. Ela é aquele tipo de atriz muito expressiva, que consegue navegar entre o cômico e dramático parecendo ser algo simples e sem esforço. Ao mesmo tempo, ela não é uma Barbie e tem um elemento de “pessoa comum” que ajuda a criar uma empatia instantânea com a personagem.  

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3)      Comédia inteligente

Não consigo entender como foi que os executivos da TV tradicional (lembrando que a CW faz parte dos 5 canais abertos nos EUA) aprovaram e colocaram CEG no ar. Mas thank God they did! Pra mim, comédia boa é comédia inteligente, que não cai em lugares comuns e não precisa usar de estereótipos para fazer humor.

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4)      Músicas engraçadas e de boa qualidade

Não é fácil acostumar com as músicas, ou com uma série musical, se você não é chegada. Mas não descarte a possibilidade de assistir CEG porque é uma comédia musical. E também nem faça a comparação com Glee nem Smash. É outra coisa, é uma grandiosidade maluca e meio bipolar. Existe um ritmo e uma ironia de fácil compreensão e a questão das músicas estarem ali são para expressar algum momento maior do que se fosse um diálogo ou um voice-over. Ajuda a gente entender o que se passa na cabeça da Rebecca. São bem atuadas, bem cantadas e bem dançadas. E são muito, muito, muuuuuito engraçadas!

5)      Temática romântica

Já falei algumas vezes que sou uma romântica incurável e adoro essas histórias de comédia romântica. A relação dela com o Greg realmente me fisgou no começo e estou shippando loucamente. O mais divertido é ser um romance sem a necessidade de se provar como um. Não precisa ser meloso nem pretensioso, mas é divertido acompanhar a história com o Josh (tema dos títulos dos episódios). A obsessão por ele nada mais é do que a procura por uma felicidade que claramente não está nele, mas nela mesma. É um romance que tenho quase certeza de que irá explorar aquele antigo ditado de que “você precisa se amar primeiro para poder amar alguém”. E eu compro essa ideia e fico ansiosa pelos novos episódios para crescer com a Rebecca.

* Priscila Harumi (@priharumi) é louca por séries e co-autora do livro “Guia das séries – Tudo que você queria saber sobre as mais importantes dos últimos anos”.

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