10 filmes sobre crimes reais que aconteceram no Brasil

Além do recém lançado Maníaco do Parque, confira outros filmes que retratam crimes que pararam o país

Por Arthur Ferreira Atualizado em 29 out 2024, 15h13 - Publicado em 19 out 2024, 19h00
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cinema brasileiro tem explorado histórias marcantes de crimes que abalaram o país, levando para as telas casos reais que mexeram com a opinião pública e entraram para o imaginário coletivo. Nesta semana, Maníaco do Parque, filme que revisita os crimes do serial killer Francisco Pereira, chegou ao catálogo do Amazon Prime Video* com Giovanna Grigio e Silvero Pereira no elenco.

De assassinatos cruéis a escândalos de corrupção, esses filmes revisitam episódios polêmicos e transformam tragédias e injustiças em narrativas cinematográficas envolventes. Confira nossa lista com 10 filmes sobre crimes reais brasileiros, que vão desde dramas intensos a documentários impactantes.

Maníaco do Parque

Recém lançado, o longa acompanha a investigação dos crimes do serial killer Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “Maníaco do Parque”, que aterrorizou São Paulo no final dos anos 1990 ao atrair mulheres para o Parque do Estado com promessas de modelagem e cometendo assassinatos brutais.

O Menino que Matou Meus Pais / A Menina que Matou os Pais

Os dois filmes contam, sob perspectivas diferentes, a história do brutal assassinato dos pais de Suzane von Richthofen, um dos casos de maior repercussão no Brasil. A narrativa dividida em dois pontos de vista revela como a mídia e a opinião pública se debruçaram sobre as nuances e motivações do crime. Em 2022, um terceiro filme foi lançado sobre o julgamento do caso. Suzane é interpretada por Carla Diaz e Daniel Cravinhos é vivido por Leonardo Bittencourt.

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Última Parada 174

Dirigido por Bruno Barreto, o filme narra a vida de Sandro do Nascimento, o jovem que, em 2000, sequestrou um ônibus na Zona Sul do Rio de Janeiro, um caso amplamente coberto pela mídia e que terminou de maneira trágica.  Na época em que foi lançado, a atuação de Michel Gomes, que interpretou Sandro, foi amplamente elogiada.

Carandiru

Baseado no livro Estação Carandiru, de Drauzio Varella, o filme narra o cotidiano dos presos na Casa de Detenção de São Paulo e culmina no massacre de 1992, em que 111 presos foram mortos pela polícia. Estrelado por Wagner Moura, Caio Blat, Rodrigo Santoro e Sabotage, a obra trouxe à tona debates sobre o sistema penitenciário brasileiro e os direitos humanos, sendo um marco no cinema nacional.

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Zuzu Angel

O filme acompanha a luta da estilista Zuzu Angel para descobrir a verdade sobre a morte de seu filho, Stuart Angel, assassinado pela ditadura militar.

Ângela

Estrelado por Isis Valverde, Ângela conta a trágica história de Ângela Diniz, uma socialite brasileira que foi assassinada pelo namorado, Doca Street, em 1976, em uma das histórias criminais mais emblemáticas do país. O filme explora a trajetória de Ângela, uma mulher à frente de seu tempo, independente e livre, que viveu intensamente os anos de ditadura militar no Brasil.

O Lobo Atrás da Porta

O filme é largamente inspirado no caso criminoso da Fera da Penha, no qual uma mulher (Neyde Maria Maia Lopes) assassinou uma garota de quatro anos após um envolvimento extraconjugal com o pai da menina. É protagonizado por Leandra Leal, Milhem Cortaz, Fabiula Nascimento e Isabelle Ribas.

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Assalto ao Banco Central

Dirigido por Marcos Paulo, o longa é baseado no maior assalto a banco da história do Brasil, ocorrido em Fortaleza em 2005, o filme narra como um grupo de criminosos cavou um túnel para roubar mais de R$ 160 milhões do Banco Central. A história real impressionou o país pela audácia e complexidade do crime.

Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia

Baseado na vida real do criminoso Lúcio Flávio Vilar Lírio, um famoso assaltante de bancos dos anos 1970 que denunciou a colaboração entre a polícia e o crime organizado. O protagonista foi vivido por Reginaldo Faria.

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Madame Satã

Estrelado por Lázaro Ramos, o filme retrata a vida de João Francisco dos Santos, uma figura icônica da boemia carioca e do submundo do Rio de Janeiro nas décadas de 1930 e 1940. Negro, pobre, homossexual e ex-presidiário, João se tornou conhecido como Madame Satã, um transformista, malandro e artista que desafiava as normas sociais de seu tempo.

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