Você nem imagina, mas talvez queira muito ir para a Coreia do Sul
O país tem vários lugares incríveis para conhecer e a diversão é garantida!
Para onde você sempre imaginou que seria sua primeira viagem completamente sozinha? A da Giullie Fernandes, de 21 anos, foi para um lugar que ela sempre sonhou conhecer: Coreia do Sul! Diferente, né? Mas o interesse dela pela cultura asiática vem desde que era pequena e aumentou quando ela começou a assistir a novelas coreanas, que, segundo ela, fazem de tudo para apresentar o país de forma apaixonante.
Para completar, ela virou superfã de uma banda coreana, a UNIQ, e fez até fã clube para eles. Resultado: “Tive curiosidade de ir para ter a certeza de que os lugares que via nas novelas eram mesmo tão bonitos, saber se os costumes eram da forma que mostram, se os cantores eram tão maravilhosos como eu imaginava”. O mais legal foi que as expectativas dela foram superadas! Por isso, ela tem dicas superlegais sobre a Coreia do Sul e também sobre viajar sozinha. Vem ver!
Antes de começar, ela destacou um detalhe que é importante saber ao ir para lá. Não se pode esquecer que os costumes são diferentes. “Aqui no Brasil nós somos muito curiosos e não vemos problema em sair falando com as pessoas e em termos contato físico. Durante minha estadia na Coreia do Sul, vinham falar comigo para saber de onde eu era, mas de forma distante“, destaca. Ou seja, cuidado para não cumprimentar todo mundo com abraços e beijos! Falar alto em lugres públicos também não é muito educado.
“Me organizei para aproveitar o máximo possível, então saía bem cedinho e chegava de madrugada para não perder nada”, ela lembra. Quando estava planejando a viagem, ela fez um roteirinho de lugares que queria conhecer e passear, mas a cada dia descobria novas coisas legais pelas ruas. Aliás, eles têm wi fi grátis (e de qualidade) em quase todos os lugares. “Então se acontecer de esquecer o nome do local ou ficar curiosa para saber o que tem por perto, é só procurar na internet”.
O que conhecer?
A Giullie amou basicamente tudo por lá, mas ressalta algumas coisas para ficar de olho. “As cafeterias são lindas e tudo tem um aspecto fofo. Na famosa Gangnam, que é um dos distritos da Coreia do Sul, há uma cafeteria chamada Cofioca, onde os artistas sempre fazem questão de ir”, aconselha. E o legal é que quando você vai lá, dá para escolher o que quer tomar pelo nome do seu artista preferido, aí você consegue conhecer mais sobre o que ele gosta. A decoração também é incrível, toda com mensagens, autógrafos e dedicatórias ao lugar.
Ainda no mesmo distrito, ela conta que “é possível dar de cara com algum festival do n-a-d-a e com presença de artistas famosos de lá nas ruas”. Imagine só?! “Até para quem não curte muito o estilo musical, é um prato cheio quando se trata de experiências novas e únicas”, a Giu garante. “Em Hongdae, por exemplo, têm uns grupos de dança e cantores distribuídos pela rua e eles se apresentam todos os dias da semana, com músicas autorais e sucessos locais”, completa.
Não tem como ficar no tédio na Coreia do Sul, porque vários lugares ficam abertos 24h, 7 dias da semana, e são muitas opções de passeios. “Eu adorei a experiência de ir à gravação de um programa musical de TV. Também amei o parque de diversão Lotte World, em Seul, que é enorme! Tem até uma estação de metrô específica que fica dentro de um shopping. É surreal”. Não é à toa que foi o distrito que ela mais gostou.
Quer mais? “Outro ponto turístico que adorei foi a Ponte de Banpo, uma das pontes do Rio Han, que aparece muito nas novelas e tem um show de luzes com uma fonte superbacana. Inclusive, é a ponte mais longa com fonte de água do mundo! Se você subir nela, encontra várias mensagens de apoio e auto-ajuda. E o pôr do sol visto de lá é sensacional. Também queria muito ter visitado os templos lindos que têm por lá e as vilas históricas que permitem a vivência da época”.
“Seul é a soma de tudo o que há de bom, a combinação perfeita para se ter dias inesquecíveis! O clima é ótimo, principalmente no outono, quando é bem parecido com o nosso. As pessoas te recebem superbem, há lugares lindos para conhecer, tem boa música, boa gastronomia, lojas incríveis, pessoas lindas, as cidades te mantêm conectada o tempo todo e o transporte é acessível”, recomenda.
E por falar em transporte, a Giullie conta que é muito fácil se locomover por lá, mesmo sem falar a língua nativa. E não se assuste se uma moto passar em alta velocidade pela calçada – isso é permitido. A segurança foi outro aspecto que chamou a atenção dela: “Você pode andar tranquilamente, sem se preocupar em ser assaltada. É um dos lugares mais seguros do mundo”. Além de tudo isso, lá não têm lixeiras nas ruas e mesmo assim é os distritos são bem limpos.
Agora vamos para um assunto que gera curiosidade: a comida. “Os temperos coreanos são bem específicos, mas deliciosos. Uma coisa que eu adorei foi o Bulgogi, que é uma carne coreana com molhos. Para quem gosta, uma comida bem típica é a carne de porco que eles fazem como churrasco – e os acompanhamentos são sempre uma boa pedida. O Kimchi (condimento à base de acelga) é maravilhoso, por mais apimentado que seja. Recomendo muito o melhor biscoito que já comi, o Honey Butter Chip. Ele é bem popular por ser uma batata chips com um gostinho adocicado de mel. Certamente será uma das coisas mais gostosas que você comerá”, ela indica.
Sobre viajar sozinha…
Muita gente tem vontade de se jogar no mundo sem companhia, mas fica um pouco apreensiva. É normal, só não vale deixar que isso te impeça, hein?! “No começo é tudo muito novo e bate aquele medinho de dar alguma coisa errada, mas no fim das contas é bem divertido. Você não precisa esperar outra pessoa nem se atrasar para os compromissos por ter saído tarde. Você fica responsável por se organizar e acaba se sentindo mais livre também“, ela assegura.
E você pode até arrumar companhia no lugar. “Dá para fazer amizades. Conheci algumas brasileiras super bacanas e tive um dia maravilhoso. É muito bom você saber que confiam em você o suficiente para deixarem que você viaje sozinha. É uma ótima experiência, inclusive para se descobrir em sua trajetória de vida. Sou bem tímida, então essa experiência me ajudou a me soltar um pouco mais e saber que posso ser capaz de tudo o que quiser se não tiver medo de descobrir o mundo“.
Os conselhos para dar tudo certo são poucos: “saber os lugares para onde se quer ir é de extrema importância. Basicamente, um planejamento prévio e ter uma noção dos atrativos turísticos e dos costumes do lugar são as principais dicas que poderia dar. Não tenha medo de errar e se comunicar. Lembre-se que você está num lugar novo, então está ok se não souber tudo”.
Nós ficamos morrendo de vontade de conhecer a Coreia do Sul, e você? Na próxima quinta tem mais matéria com dicas de viagem aqui na CAPRICHO! Qual será o próximo destino?
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