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Vacinação permanente e máscara por mais uns dois anos, garante cientista

Médico Zijie Zhang disse que a variante Ômicron pode atrasar um pouco a melhora das coisas

Por Isabella Otto 14 dez 2021, 11h11

Embora as máscaras de proteção contra a Covid-19 não sejam mais um item obrigatório em muitos cantos do mundo, ao menos, em ambientes abertos, o cientista Zijie Zhang, diretor médico da Sinovac, disse que, provavelmente, o item de segurança continuará em nossas vidas por mais dois ou três anos, no mínimo.

Uma pilha de máscaras PFF2 sobre um fundo azul claro
Christian Horz/Getty Images

A afirmação, feita ao jornal Valor Econômico, leva em conta a Ômicron, nova variante do coronavírus. Zhang está no Brasil há três meses, trabalhando no Instituto Butantan, a frente da CoronaVac. “Precisamos que a população tome os reforços. Veja, no continente africano, somente 10% das pessoas tomaram a vacina. E mesmo nos EUA, menos de 40% tomaram as doses de reforço. A melhor maneira de reduzir a transmissão é tomando o reforço. Se duas doses protegem por seis meses, talvez o reforço possa proteger por um ano. É o que estamos estudando“, garantiu.

 

Para o especialista, que agora trabalha com sua equipe na adaptação da CoronaVac para combater a nova variante, que oferece maiores desafios laboratoriais que as anteriores, uma vez que possui maior número de mutação das cepas, a campanha de vacinação contra a Covid-19 será permanente, como aconteceu com a H1N1.

Zhang também garante que as medidas de proteção contra o vírus continuam sendo importantes, como a boa higienização das mãos e o distanciamento social, na medida do possível.

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