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Vacina para Covid-19 deve chegar ao SUS em dezembro, diz Doria

O governo do estado de São Paulo solicitou R$ 1,9 bilhão ao Ministério da Saúde para a produção da vacina

Por Gabriela Junqueira Atualizado em 30 out 2024, 23h38 - Publicado em 27 ago 2020, 11h50

João Dória, governador de São Paulo, disse nesta quarta-feira (26/8) que a vacina chinesa contra coronavírus, produzida pela farmacêutica Sinovac pode estar disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro. Segundo o governador, caso a terceira fase de testes da CoronaVac seja concluída em outubro ou até a metade de novembro, já em dezembro deste ano teremos a vacina disponível para a imunização da população brasileira”. Ele enfatiza, no entanto, que tudo depende da aprovação da terceira fase de testes e da liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Se tudo ocorrer como o planejado “nesta primeira etapa teremos acesso a 45 milhões de doses”, enviadas pelo laboratório chinês.

A expectativa é de que, depois, a vacina passe a ser produzida no país pelo Instituto Butantan, que possui a tecnologia necessária e capacidade para produzir mais 15 milhões de doses. Assim, até o fim do primeiro trimestre de 2021, teríamos 60 milhões de doses.

Paul Biris/Getty Images

O governo do estado quer dobrar a capacidade de produção, chegando a 120 milhões de doses – que seriam suficientes para atender 60 milhões de pessoas, já que a vacina é aplicada em duas doses – e procura incentivo da iniciativa privada e investimentos do Governo. Doria pediu R$ 1,9 bilhão ao Ministério da Saúde, o mesmo valor que destinado pelo Governo Federal para a  Fundação Oswaldo Cruz a fim de desenvolver vacina de Oxford.

O que nós solicitamos foi o mesmo recurso, na mesma quantidade, R$ 1,9 bilhão para o Instituto Butantan, para que tenha e cumpra a mesma finalidade com a Coronavac”, disse durante coletiva. Do investimento, R$ 85 milhões serão destinados para o estudo clínico, R$ 60 milhões para a reforma da fábrica em que a vacina será produzida e R$ 1,75 bilhão para a produção.

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No Brasil, mais de 9 mil voluntários estão participando da terceira fase de testes da CoronaVac. A vacina é inativa, ou seja, possui apenas fragmentos do vírus e assim incentiva a reação do sistema imunológico. As duas primeiras fases de teste foram realizadas na China com mil voluntários.

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