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Um papo com Lebart, o garoto de olhos azuis mais conhecido do fotolog

"Um cara já se passou por mim na internet e marcou um encontro com uma mulher venezuelana em Ribeirão Preto, minha cidade."

Por Da Redação Atualizado em 4 nov 2024, 23h18 - Publicado em 22 jul 2013, 18h57

O modelo Leandro Vilela (ou Lebart, para os mais íntimos) virou sensação instantânea no fotolog.com anos atrás e continua, até hoje, conquistando uma legião de internautas que suspiram a cada clique que ele coloca no site.

Durante uma visita à CAPRICHO, Leandro sentou no sofá da redação, ficou super à vontade, agarrou algumas almofadas coloridas e, muito simpático (e com um sorriso encantador), contou pra gente tudo sobre essa fama online repentina: “Um cara já se passou por mim e marcou um encontro com uma mulher venezuelana em Ribeirão Preto, minha cidade.”

CAPRICHO: Em primeiro lugar, qual é o seu fotolog de verdade? Eu vejo mil fotos suas espalhadas pelo site e nunca sei qual endereço você atualiza…

Leandro: Até eu fico perdido às vezes (risos). Mas o meu oficial é o fotolog.com/lebart . O problema é que meus amigos estão atualizando pra mim porque com o trabalho [Leandro é modelo] não dá mais pra ficar na internet tanto tempo. 

Quando você percebeu que já estava fazendo sucesso no fotolog?

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Comecei quando o lance de fotolog, eu ainda estava no UOL, mas não deu muito certo. Aí entrei para o fotolog.com, quando ainda estava bem no começo. Conheci várias pessoas que já faziam sucesso na época. Eles foram me adicionando e vice-versa. Foi aí que as pessoas me encontraram. Eu só fui ter noção de quanta gente entrava no meu fotolog quando minhas fotos enchiam de comentários em questão de segundos. São mais de mil comentários em poucos minutos.

Você tem fãs espalhadas na Argentina, Colômbia, Peru. Como faz para dar atenção para todas elas?

É difícil. Todas elas comentam muito no meu fotolog. Principalmente as do Chile e do México. Mas eu não tenho muito contato com elas. 

Muitas fãs reconhecem você nas ruas? Qual é a sua reação?

Eu converso e tal. Se acho alguma legal, passo o meu MSN pra elas, pra gente conversar depois. 

Você tem namorada? Se sim, ela sente ciúmes das internautas?

Tenho namorada sim. Ela não tem ciúmes das meninas do fotolog. Só daquelas que estão no mundo real (risos).

Você costuma adicionar muita gente no MSN?

Muita gente me adiciona, mas eu só aceito amigos mesmo, senão sai do controle e eu acabo não dando atenção pra ninguém. (risos) 

Você tem perfil no orkut?  Quantos?

Tenho um perfil só, com poucos amigos. O pessoal acha que é fake. Mas têm várias pessoas que usam todas as fotos da minha família e dos meus amigos se fazendo passar por mim. É assustador. 

E os fakes? Tem muita gente fingindo ser você na internet?

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É complicado (risos). Já me meti em muita roubada por causa disso. Um cara já se passou por mim e marcou um encontro com uma mulher venezuelana em Ribeirão Preto, minha cidade. Ela tinha 38 anos e veio para o Brasil conhecer o impostor. No dia que ela chegou, a Polícia Federal ligou para os meus pais e eles me perguntaram se eu ia receber alguém da Venezuela em casa. Eu disse que não e só depois fui saber da história. No dia seguinte, decidi encontrar a garota porque fiquei com pena. Tentei explicar a história, mas ela não queria conversar. Ela pensou que eu tinha realmente marcado o encontro e desistido dela. 

E você? Já foi enganado por um fake?

Eu também. Já me apaixonei por uma fake. A menina usava as fotos de outra quando falava comigo. Cheguei a gastar 2 mil reais de celular só pra falar com ela. Mas teve uma época que 99% das evidências mostravam que aquilo não era verdadeiro, mas eu ainda acreditava mais no 1% que sobrava. Confiava demais nela e me dei mal.

Se você conhece uma menina muito legal que visita sempre seu fotolog, você aceita conhecê-la pessoalmente?

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Claro. Inclusive eu já fiz isso. Levei muita amizade de fotolog pra vida real. Acho bem bacana.

O que faz quando não está online?

Raramente estou online agora. Quando estou fora da internet, gosto de curtir uma balada, ir com amigos para um barzinho e essas coisas que todo mundo “real” faz (risos). 

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