Um guia prático para solteiros que têm vergonha de flertar

O primeiro passo para começar a entender como paquerar, é perder o medo da rejeição — que quase nunca tem a ver com você, necessariamente

Por Mavi Faria 8 jun 2025, 13h00
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Dia dos Namorados instiga as pessoas a celebrarem o amor. Mas, para os solteiros, isso parece ser um desafio difícil, em especial se uma das principais formas de criar uma nova conexão romântica é por meio do flerte. Vencer a vergonha, o medo da rejeição e a insegurança para conseguir chegar em uma pessoa e demonstrar seu interesse nela é uma das barreiras mais comuns que travam quem tem vergonha de flertar.

Mesmo sendo complexo e vergonhoso, a prática da paquera ainda é a mais eficaz para conseguir demonstrar para a outra pessoa que você tem interesse nela e, quem sabe, criar um novo relacionamento. E não tem jeito, se você também tem vergonha tem flertar, a primeira coisa que você precisa fazer é perder o medo de ouvir um não.

Em entrevista à CAPRICHO, a sexóloga Mari Williams explicou que antes mesmo de pensar no que falar, qual cantada usar, como se portar, se você ainda não domina a paquera, precisa deixar de lado o medo da rejeição. “Muitas vezes a gente tem muito medo de chegar nas pessoas, de paquerar, de falar qualquer coisa e de ser rejeitado”, pontua.

Um pensamento bem comum é de que, se a pessoa te rejeitar e falar que não tem interesse, você sinta que não é alguém bonito, inteligente ou divertido, mas não é bem assim que acontece. Para a Mari, esses cenários só querem dizer “que essa pessoa talvez esteja interessada em outra coisa ou outra pessoa”. Já parou para pensar nisso?

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No episódio ‘Seja Cara de Pau’, do podcast Para que não percais os miolos, a apresentadora Aline Milbratz discute justamente como a vergonha e o medo podem te afastar de viver histórias incríveis e de aproveitar oportunidades únicas. Falando da hora da paquera, a falta de iniciativa ao ter interesse em uma pessoa pode te impedir de viver uma grande história.

Quando você deixa o medo do não de lado e entende que a rejeição pode não ser sobre você especificamente, flertar pode se tornar uma ação mais simples, descomplicada, fácil e divertida, como a sexóloga defende que deve ser.

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“Flertar é para ser divertido e é para ser uma escolha, então não se sinta pressionada a flertar só porque todo mundo está fazendo isso. Ao mesmo tempo, não fique acuada pensando que ninguém vai querer ficar com você”, lembra Mari.

Certo, CH, mas e depois de trabalhar o medo da rejeição, o que eu faço? Bom, ai vai depender de quem é a pessoa que você vai flertar e em qual ambiente você está. Mari alerta, por exemplo, que se você estiver em uma festa ou em um bar, é legal observar a pessoa, entender se ela está acompanhada ou já demonstrando interesse em outra pessoa, porque estes indícios podem evitar uma possível rejeição para você.

Se o caminho parecer livre, uma boa tática é ‘flertar pelos olhos’, demonstrando que você está interessado, mesmo de longe. Caso a pessoa te corresponder, você tem um sinal a mais de confiança de que o interesse é mútuo e pode seguir para o flerte mais próximo. A dica da sexóloga é conversar sobre coisas simples quando chegar perto da pessoa, justamente para continuar tentando entender se ela ainda está contribuindo.

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“Na hora de chegar para conversar, você pode comentar coisas muito simples, como sobre a música que está tocando, perguntar onde é a fila do bar ou do banheiro, só para fazer uma primeira aproximação e ver como a pessoa retribui”, explica.

Agora, se o seu interesse for uma pessoa conhecida, a tática é intensificar o contato quando vocês estiverem por perto, mantendo a atenção em alerta para qualquer demonstração de desconforto da pessoa. “Se a paquera for com alguém que você conhece, é interessante intensificar alguns toques quando a pessoa estiver falando com você, como encostar no braço, na mão, claro que sem ser invasivo e estar sempre atento para caso a pessoa demonstre estar desconfortável ou chegando para trás, porque aí é o momento de parar”.

Nesses casos em que você conhece a pessoa, as redes sociais podem ser uma forma de você demonstrar interesse sem haver a pressão de fazer um contato pessoal. A dica da Mari é comentar as publicações e stories que a pessoa posta no Instagram, por exemplo, respondendo alguma música que ela compartilhou, ou a foto de um café, comentários que “demonstrem interesse e abrem para conversas, ou seja, que vão além de só reagir aos stories”.

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Esse movimento pode abrir espaço para um papo legal e facilitar para você demonstrar interesse e até seus sentimentos pela pessoa. E aí, já anotou todas as dicas para começar a aplicar já?

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