Twitter anuncia recurso em que usuário pode pagar por conteúdos exclusivos
Ah, a monetização... Empresa se inspirou no sucesso do OnlyFans para tentar dobrar sua receita até 2023; entenda como vai funcionar a novidade!
Na última quinta-feira, 25, durante um evento realizado para investidores, o Twitter anunciou algumas novidades para 2021 visando dobrar sua receita até 2023. Um dos lançamentos anunciados foi a função Super Follow, inspirada na plataforma OnlyFans, em que o fã faz uma assinatura para ter acesso a conteúdos exclusivos dos seus ídolos.
O Super Follow terá um preço fixo mensal de US$ 4,99 (algo em torno de R$ 25) e poderá ser assinado e cancelado a qualquer momento. Além de ter acesso a tweets exclusivos, a pessoa receberá newsletters, descontos em produtos e uma insígnia virtual de apoiador. “Fulano de tal vai receber dinheiro pelo seu Super Follow e você vai receber uma lista de vantagens como um agradecimento por seu suporte”, avisa o Twitter assim que o serviço é contratado.
O empresário e criador de conteúdo Felipe Neto já se pronunciou ironicamente sobre o assunto:
Finalmente eu vou poder ser insuportável sem ser de graça pic.twitter.com/8ZbR5uhyK6
— Felipe Neto (@felipeneto) February 25, 2021
Na rede social em que todo mundo já faz de tudo para viralizar, talvez a novidade crie uma competição que deixe o local ainda mais insalubre. Até porque, vamos combinar, o que não falta por lá são contas verificadas de gente que nem conhecemos…
Outras novidades
O Twitter também anunciou durante o evento o lançamento do Comunidades, uma função parecida com o Facebook Groups, para reunir online pessoas com gostos parecidos, e também o Modo Seguro, uma função que pretende deixar a rede mais saudável.
Ao ativá-la, a plataforma vai filtrar os tweets que chegam até o seu feed, tendo como base as regras do Twitter, tentando entender quais publicações podem violar os termos. Quando identificadas, o App vai automaticamente ocultar tais conteúdos para que eles não cheguem até você.
Contas que perpetuam o hate, usam linguagem ofensiva e promovam discursos de ódio também serão bloqueadas.
Por enquanto, ainda não há uma previsão oficial de lançamento de nenhuma das novidades e elas devem ser testadas, inicialmente, em contas dos Estados Unidos.