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Suspeitos confessam ter matado Bruno Pereira e Dom Phillips no Amazonas

Irmãos Costa de Oliveira, pescadores ilegais da região do Vale do Javari, teriam queimado e esquartejado os corpos dos ativistas ambientais

Por Isabella Otto Atualizado em 30 out 2024, 15h52 - Publicado em 15 jun 2022, 15h29

Manifestantes seguram cartazes questionando sobre o sumiço de Dom Phillips e Bruno Pereira

Na tarde desta quarta-feira (15), os suspeitos pela morte do indigenista Bruno Pereira, de 41 anos, e do jornalista britânico Dom Phillips, de 57, confessaram o crime.

Oseney da Costa de Oliveira, irmão de Amarildo Costa de Oliveira, confirmou ter participado do assassinato dos ativistas. O depoimento foi dado na sede amazonense da Polícia Federal. A informação foi divulgada com exclusividade pela BandNews, pelo repórter Valteno de Oliveira, e antecipada pelo site BNC Amazonas.

 

Amarildo, conhecido na região como Pelado, estava detido desde a última semana e Osoney foi preso nesta terça-feira (14). Segundo relato, os irmãos decidiram matar o indigenista e o jornalista após serem flagrados praticando pesca ilegal. Os ativistas teriam sido queimados e esquartejados, ainda de acordo com Oseney da Costa.

Polícia escoltando suspeito de matar ativistas no Amazonas
Oseney da Costa de Oliveira sendo detido pela polícia BandNews/Reprodução
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Na tarde desta quarta, a Polícia Federal deve fazer uma coletiva de imprensa para dar mais detalhes sobre os desdobramentos do caso e sobre os resultados dos exames periciais que estavam sendo feitos nos materiais orgânicos encontrados no Rio Itaquaí.

Bruno Pereira e Dom Phillips estavam na região do Vale do Javari, no Amazonas, realizando entrevistas para um livro sobre proteção ambiental. Eles foram vistos pela última vez no dia 5 de junho, embarcando para Atalaia do Norte, onde nunca chegaram. Poucos dias antes, o indigenista havia relatado ter recebido ameaças de morte de pescadores e caçadores ilegais da região.

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