Sistema educacional na Inglaterra proíbe termos sexistas

É uma notícia incrível se pensarmos o quanto essas frases "comuns" interferem na vida das crianças

Por Malu Pinheiro Atualizado em 4 nov 2024, 13h58 - Publicado em 22 out 2015, 17h30

O termo sexismo se refere às ações ou pensamentos que colocam a frente um gênero ou orientação sexual ao inferiorizar o outro; o sistema de ensino da Inglaterra avançou muito ao decidir por banir frases sexistas nas suas escolas! Isso significa que as crianças serão punidas caso usem frases do tipo “vira homem”, “você faz isso igual a uma menina” ou “que menininha”.

As diretrizes, “Portas de abertura: um guia de boas práticas na luta contra os estereótipos de gênero nas escolas”, foram promovidos pelo Departamento de Educação e elaborado pelo Instituto de Física. A partir desse estudo, que mostrou que gênero e linguagens sexistas “são muito mais comum do que o professores pensavam”, essa nova regra foi colocada em prática nas escolas.

O Professor Peter, um dos principais do Instituto, disse ao jornal The Sunday Times que eles estão tendo todo o apoio do governo: Eles nos disseram para enviar o nosso guia de boas práticas para todas as escolas do país”.

Para garantir que os alunos irão seguir as novas regras, os professores estão sendo nomeados “campeões de gênero” e algumas escolas estão criando grupos de estudantes voluntários que vão relatar se ouvirem termos sexistas por aí.

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“Garotas que gostam de física são, muitas vezes, consideradas ‘lésbicas’ e garotos que gostam de portugês, são chamados ‘menininhas”, disse Dame Barbara Stocking, funcionário de uma das escolas. Esse tipo de linguagem relacionada à genero desencoraja os alunos a gostarem verdadeiramente de algumas disciplinas.

É por isso que os voluntários também serão encarregados a incentivar os jovens a acabar com esses estereótipos nas matérias. Disciplinas como economia, ciência da computação e física, não são matérias de meninos, não! E línguas estrangeiras, comunicação e psicologia não são apenas para meninas, ok?!

Vamos torcer para que essa iniciativa dê resultado e que escolas em outros lugares do mundo copiem essa ideia! O que você achou?

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