Continua após publicidade

Seul proíbe músicas agitadas em academias como prevenção à Covid

Segundo o Ministério da Saúde sul-coreano, a medida tem o objetivo de evitar a respiração ofegante de atividades intensas que pode respingar muita saliva

Por Gabriela Junqueira Atualizado em 30 out 2024, 17h22 - Publicado em 13 jul 2021, 13h20
de um lado, o hidratante, o perfume e a máscara facial hello stars, dispostos lado a lado. De outro, as frases: Cada estrela é única, como você. Conheça a nova linha Hello Stars. Todos os elementos estão em um fundo azul escuro com estrelas que brilham
CAPRICHO/Divulgação

O Ministério da Saúde da Coréia do Sul implementou uma série de restrições com o objetivo de impedir a propagação da Covid-19 e, entre elas, uma medida inusitada foi adotada: a proibição de músicas agitadas em academias de Seul, capital do país. Além de ficar proibido as músicas com velocidade acima de 120 batidas por minuto (BPM) nas aulas de ginástica, spinning e aeróbica, as esteiras das academias não poderão ser usadas acima da velocidade de seis quilômetros por hora.

Mulher usando camiseta laranja e headphones corre em esteira. Ao lado, um homem aparece usando regata e correndo em outra esteira
vgajic/Getty Images

Em um comunicado à imprensa, o Ministério explicou que as medidas estão sendo adotadas “a respiração ofegante de atividades intensas pode respingar muita saliva”. O órgão também afirmou que as restrições foram criadas porque é difícil controlar o distanciamento social em aulas em grupo e o uso correto das máscaras.

Continua após a publicidade

As novas restrições vem em um momento que o país enfrenta um salto no aumento de casos desde o final de junho. Na última quinta-feira, 8, a Coréia do Sul teve um recorde no número diário de casos, registrando 1.316 infecções por coronavírus. Tentando controlar a pandemia, no dia 9 o primeiro-ministro sul-coreano, Kim Boo-kyum, estabeleceu na região da capital sul-coreana o grau 4 de restrições, o máximo, por duas semanas.

Apesar do agravamento da pandemia e a necessidade de implementação de mais medidas, parte da população protestou contra a restrição de músicas nas academias argumentando que a maioria das pessoas não sabe o número de BPM das músicas que escutam.

Publicidade